Todas as quintas-feiras, às 18h, vai ao ar, pela Causa Operária TV, o programa Tição, programa de preto, iniciativa do Coletivo de Negros João Candido, que tem por objetivo a discussão da luta democrática do negro e denunciar as mazelas por que passa ante a opressão do regime capitalista. Na última quinta-feira (13) os companheiros Tiago Pires e Adriano Teixeira trouxeram à baila temas e denúncias importantes da luta democrática dos negros.
Um dos temas centrais tratados no programa fora justamente a questão democrática fundamental da liberdade de expressão, a grande imprensa capitalista lança, cinicamente, criticas virulentas à política de setores do governo Lula que imbuídos de uma política totalmente reacionária e burguesa, que encontra apoio na grande burguesia e em setores identitários da esquerda. A Secretária de Comunicação da Presidência da República (Secom) lançou uma plataforma de verificação de fatos: BrasilcontraFake.
Não obstante, a política totalmente reacionária que a tal medida enseja, o Estado não pode estabelecer uma verdade oficial, a imprensa capitalista, que mais difunde mentiras no país, basta ver as campanhas contra o PT e o próprio Lula durante anos a fio, saiu classificando o governo de autoritário, logo essa imprensa que apoiou todos os golpes de Estado e toda a política repressiva do Estado brasileiro contra o povo. É um embuste, tal imprensa venal não está preocupada minimamente com qualquer autoritarismo, sendo eles os mais autoritários, apenas enxergaram o enorme flanco aberto do governo que podem atacar.
O programa tratou desse tema fundamental, pois o cerceamento da liberdade, ainda que com boas intenções, terminará com o silenciamento dos mais oprimidos, sendo o negro o primeiro a sofrer as consequências quando denunciar os crimes praticados pelos poderosos.
O programa tratou ainda da demagogia da burguesia com a questão negra, como a rede Carrefour que afirmou em tom de autoelogio que metade de seus funcionários são negros, sem citar nenhuma política de valorização salaria, é claro. É a demagogia identitária utilizada para modificar positivamente a imagem de uma empresa imperialista.
Os companheiros ainda trataram de das mortes cometidas pela Polícia de São Paulo sob o comando do bolsonarista Tarcísio, da situação dos entregadores, uma categoria de maioria negra e do judiciário, essa máquina de condenar a população pobre e negra. No âmbito internacional, a guerra esquecida da República Centro-Africana, que já dura 10 anos, foi o tema de destaque.
Quer conferir a posição do Coletivo sobre todos esses temas, assista ao programa Tição: