O ‘PSDB’ finlandês vence as eleições (National Coalition Party) e extrema-direta (Finns Party). Em 2019 a social-democracia já havia ganhado por pouco da extrema-direita. O governo do SDP foi marcado por uma direitização do partido acentuada pela ampla coalizão necessária para conseguir maioria sem o NCP e a FP. No início do governo, o sindicalista Anti Rinne foi afastado por “corrupção”, dando espaço à atual primeira-ministra identitária Sanna Marin, que levou adiante a política do imperialismo e colocou o país dentro da OTAN, seguindo à risca a política do NCP.
“A líder de direita Riikka Purra comemorou diante de seus apoiadores o “melhor resultado eleitoral” da história de seu partido. Há mais de 20 anos na vida política finlandesa, a direita bateu seu recorde de 2011, quando conseguiu 19,05% dos votos”.
O Partido da Coalizão Nacional da Finlândia, de centro-direita, conseguiu 20,7% dos votos nas eleições realizadas no país neste 2 de abril. Deve assegurar 48 cadeiras das 200 do Parlamento. Em 2º lugar ficou a sigla da direita populista e nacionalista Partido dos Finlandeses, que terá 46 assentos no Legislativo. Na 3ª posição ficou o Partido Social Democrata, de centro-esquerda e liderado pela atual premiê Sanna Marin, com 43 cadeiras. O líder do Partido da Coalizão Nacional é Petteri Orpo, que já foi vice-premiê de 2017 a 2019″.
Extrema-direita avança às vésperas das eleições na Finlândia
Capitulação após capitulação colocou o governo finlandês de volta nas mãos da direita, numa coalizão entre a Coalizão Nacional e o Partido dos Finlandeses (com potencialmente o Partido do Centro). O bloco deve ser contraditório na questão da política internacional, mas terá unidade na repressão dos trabalhadores e demolição dos direitos conquistados pelos finlandeses.