Identitarismo às avessas

De volta à escravidão: imperialismo fez Líbia retroceder séculos

O maior "erro" de Obama, segundo ele mesmo, foi a invasão da Líbia

Ao décimo primeiro dia de abril (2016) o então presidente dos EUA, Barack Obama, primeiro presidente negro do imperialismo, disse que o pior erro que ele cometeu foi não dar suporte à Líbia após a morte do líder líbio, coronel Muammar Gaddafi. Contrariamente ao que se pensaria que o imperialismo faria, dada a enxurrada de propaganda que é despejada no mundo sobre quão justa é a geopolítica imperialista americana em prol da democracia global. 

Obama, respondia perguntas à imprensa imperialista e deixou escapar o certo a fazer seria intervir na Líbia após os ataques dos EUA à Líbia em 2011, porém após a morte de Kadafi, a Líbia voltou séculos atrás pois milícias tomaram conta do país e do governo, o conhecido Estado Islâmico (EI), que gerou uma onda de migração partindo da Líbia tamanha a brutalidade das mesmas.

Legenda: A Líbia caiu no caos depois que os EUA e outros intervieram para “proteger os civis

Disse Obama sobre o que aconteceu na Líbia ter sido seu pior erro e que “Provavelmente deixando de planejar para o dia seguinte, o que eu acho que era a coisa certa a fazer, ao intervir na Líbia.”, ao Fox News

Disse ainda que a operação correu tão bem quanto ele esperava, mas a Líbia agora está “uma bagunça”, em entrevista à revista Atlantic no mês anterior.

Legenda: Milícias rivais lutam pelo controle da Líbia

Legenda: Coronel Gaddafi foi morto durante a revolta popular de 2011

Após o ataque americano autorizado pela ONU em 2011, Kadafi foi capturado e morto por milicianos, no ano seguinte quatro americanos incluindo um embaixador americano foram mortos pelas milícias. Nos anos seguinte o caos político se instalou com total descontrole da ONU e do imperialismo. 

A partir daí a Líbia ficou conhecida por se tornar um mercado de escravos onde negros líbios eram leiloados a 400 dólares, como foi denunciado por Bruno Sgarzini, jornalista dedicado a assuntos internacionais, no seu perfil no Twitter @brunosgarzini, em março de 2023, que está com aproximadamente 80 mil visualizações.

Analisamos que o discurso imperialista de valorização político imperialista se utilizando do identitarismo como uma valorização de pessoas que sofrem discriminação não passa das  quatro paredes da Casa Branca, e que o mundo está entregue a uma politica fascista que privilegia uma minoria que oprime a maioria. O silêncio da ONU, braço direito do imperialismo americano, frente as atrocidades originadas pelo imperialismo americano em países atrasados como a Líbia é “ensurdecedor”.

A política identitária imposta pelo imperialismo representa nada mais que o caos para a população mundial atrasada, a grande maioria. nela se vê que nada do que é disseminado pela política identitária, como empoderamento de grupos oprimidos é realmente uma política para beneficiar a classe trabalhadora mundial. O imperialismo age como um verdadeiro inimigo dos povos de países atrasados.

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