Após a morte da viúva de Jorge Luís Borges, o acervo do escritor deve ficar na Argentina . Jorge Luís Borges foi um poeta ,crítico, tradutor, literário, nascido na cidade de Buenos Aires, na argentina.
Desenvolveu ainda na infância, a paixão pelos livros. Foi um dos melhores escritores do século XX, também atuou na biblioteca de Buenos Aires, e como professor de inglês e literatura na Universidade de Buenos Aires.
Morreu em 14 de junho de 86 na Suíça, em decorrência de um câncer.
Sua única herdeira universal e esposa Maria Kodama, também escritora, tradutora e colaboradora, veio a falecer de câncer, como informou a família à imprensa local, nesse último domingo.
A pergunta agora e quem ficará agora com o imenso patrimônio cultural deixado por um dos maiores nomes da literatura Argentina.
Segundo advogado e amigo próximo à Kodama ,ela tinha determinado em vida, – inclusive dito em entrevista concedida a imprensa local no final do ano passado-, que seu desejo era que as obras fossem entregues à universidade estrangeiras, como retaliação ao que entendeu como plágios sofridos pela obra de Borges na Argentina e por uma dita perseguição sofrida por Kodama dadas as circunstancias suspeitas em que se casou com o escritor menos de um ano antes de sua morte, quando ele estava em fase terminal de câncer, ficando com todo o seu patrimônio.
Acontece que para além de desavenças e interesses pessoais da viúva de Borges, sua obra é de extrema importância para a Argentina. Borges é um dos maiores escritores do país e sua obra é fruto da cultura local é um patrimônio cultural do povo argentino que deve permanecer no país independentemente de qualquer coisa. Entregar a obra de Borges para universidades norte americanas é um crime contra a cultura e o povo argentino.