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“Uma só China”

Honduras rompe com Taiwan, reconhecendo China como um só país

Ato diplomático de Honduras, ilustra a fragilidade do imperialismo

China e Honduras anunciaram neste domingo (26), o estabelecimento de relações diplomáticas, uma vitória de Pequim que resulta em um rompimento com Taiwan. O Ministério das Relações de Honduras disse reconhecer a República Popular Da China como o único governo legítimo que representa toda a China, e que Taiwan é uma “parte inalienável do território chinês”, respeitando, desta forma, à política de “Uma só China”.

“Hoje damos um passo histórico no processo de consolidação e fortalecimento de nossas relações internacionais, particularmente com o povo e o governo chinês” – disse Enrique Reina (Ministro das Relações Exteriores de Honduras), após assinar uma declaração conjunto com seu homólogo, Qin Gang.

O anúncio foi realizado dois dias depois da viagem de Reina a Pequim para discutir o estabelecimento de relações diplomáticas bilaterais, promovidas pela presidente de esquerda hondurenha, Xiomara Castro, esposa de Manuel Zelaya, vítima de um golpe de estado em 2009. A China tem como objetivo manter unificado seu território, incluindo Taiwan, que, nos últimos tempos vem aumentando sua ‘rebeldia’ a reboque de uma política pró-imperialista. Após o anúncio, à presidenta de Taiwan, Tsai Ing-Wen, acusou Pequim de pressionar os hondurenhos:

“O corte das relações diplomáticas entre nosso país e Honduras faz parte de uma série de coerção e intimidação chinesas” – afirmou em nota.

O governo esquerdista de Honduras explora a fragilidade do imperialismo, que segue perdendo várias batalhas desde à guerra no Vietnã. Os governos de tipo nacionalista, conseguem discutir pautas de maior envergadura e estabelecer relações diplomáticas que rompem com diversos acordos unilaterais. Honduras foi alvo de um golpe de estado em 2009, com participação dos Estados Unidos da América, à vítima foi Manuel Zelaya, esposo da atual presidenta do país centro-americano. O golpe resultou em uma ampla mobilização popular, restabelecendo um governo, de fato popular, contrariando os “Tomé” que não acredita na força do povo unido. Essa ação diplomática é muito importante e ilustra a atual etapa política: o enfraquecimento do imperialismo, à rebeldia internacional dos países oprimidos.

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