Assim como outros países que começam a se desenvolver na política externa, a Rússia sempre foi alvo do imperialismo, mas registra grandes vitórias contra essa política predadora, construindo assim seu caráter progressista, um antídoto contra a exploração. Uma das atitudes progressistas da Rússia nesse sentido foi a aliança com a China e os diversos acordos de apoio e colaboração com africanos e asiáticos.
Nos dias 20 a 22 de março, a convite de Vladimir Putin, o presidente popular da China, Xi Jinping, visitou a Rússia e celebrou diversos acordos, protocolos, memorandos e declarações conjuntas. Foi um importante momento de fortalecimento estratégico de ambos os países frente aos ataques imperialistas dos Estados Unidos da América, que enfrentam uma grande crise no comando da política imperialista. Essas duas potências pensam em construir um mundo livre do domínio predatório do imperialismo. Segundo o presidente russo, Vladimir Putin,
“Rússia e China buscam uma política externa independente e soberana. Trabalhamos conjuntamente para criar uma ordem mundial multipolar, mais justa e democrática, a qual deve ser ancorada no papel central das Nações Unidas, em seu Conselho de Segurança, no direito internacional e nos propósitos e princípios da carta das Nações Unidas”.
O presidente chinês, Xi Jinping, afirmou:
“O lado Chinês prestou bastante atenção em promover as relações Sino-Russas, pois elas têm sua própria lógica histórica e nós somos dois países vizinhos de grande importância. Somos parceiros em interação e cooperação estratégica, e esse status determina a relação de proximidade entre nossos países. De fato, nossos países compartilham muitos objetivos sobrepostos ou similares na medida em que sigamos em frente. Ambos nossos países estão fazendo grandes esforços para alcançar nossos objetivos de desenvolvimento e prosperidade.”
Rússia firma contrato com a China para o fortalecimento da cooperação em pesquisa científica, pavimentando assim o desenvolvimento de Energia Nuclear e acordos para produção de TV e informações.
No dia 19 de março, a Rússia protagonizou ainda a 2ª Conferência Parlamentar Internacional Rússia-África realizada em Moscou. Foram mais de 40 delegações africanas presentes no evento, que discutiu a cooperação russo-africana nas áreas de segurança alimentar, energia e parcerias militares, além da abordagem sobre o neocolonialismo ocidental.
A reação e defesa da Rússia e China contra os ataques e perseguições imperialistas vêm incomodando bastante os Estados Unidos e os países europeus aliados, que acusam a Rússia de provocar a crise alimentar, mas quem cobre as necessidades europeias é justamente a Rússia. Que vem apoiando também a luta do governo Sírio contra as sabotagens dos países imperialistas na guerra civil que assola o país.
Essas e outras atitudes da Rússia e sua aliada China mostram que é preciso continuar se defendendo e contra-atacando os países imperialistas, além de organizar a classe trabalhadora para defender seus direitos e exterminar o neoliberalismo e todo o regime capitalista que se tornou uma máquina de moer seres humanos e impedir o desenvolvimento dos países pobres do globo.
