A revista do Coletivo de Negros João Cândido é uma publicação impressa mensal do Coletivo de Negros João que tem como objetivo divulgar e apresentar uma análise marxista sobre a luto do povo negro no Brasil. A revista leva o nome do coletivo que é uma homenagem a João Cândido, líder da Revolta da Chibata, um movimento de marinheiros negros que ocorreu em 1910 no Rio de Janeiro.
A revista, única publicação impressa do movimento negro no Brasil, traz artigos, entrevistas, polêmicas, temas relacionados a cultura, música, futebol e outros temas relevantes para a população negra escrito pelos membros do coletivo que fazem reunião semanal em várias parte do País. A imprensa é uma importante ferramenta de luta para a população, por isso o coletivo, a partir de um trabalho militante e de financiamento popular, mantém a publicação mensal há mais de um ano.
Neste mês o coletivo publicará mais uma edição que estampará na capa uma denúncia sobre a escravidão no Brasil, denunciando o recente caso na produção de vinhos em uma fazenda em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.
Duzentos trabalhadores baianos foram encontrados condições análogas à escravidão eram mantidos na fazenda, sem acesso à água potável, alimentos adequados ou instalações sanitárias adequadas. Eles se alimentavam em um local que era um canil ao lado de caçambas. Além disso, os trabalhadores eram obrigados a dormir em locais sem ventilação, sem colchões e em condições precárias de higiene. E há relatos de que os trabalhadores do nordeste eram os que sofriam violência. Na revista, também fazemos uma denúncia da demagogia imprensa em relação ao acontecido e como está notícia está longe de ser um caso isolado.
A nova edição traz também artigos sobre a influência russa na África e como as manifestações dos países africanos estão enfurecendo imperialismo, que aproveitando a enfraquecimento da dominação imperialista, tem buscado outros aliados.
Em notícia nacional, o coletivo apresenta um artigo sobre Lula e o seu não alinhamento do governo com o imperialismo, e polêmicas, uma sobre o termo racismo ambiental, que apareceu em destaque na imprensa burguesa após a tragédia no litoral paulita e outro sobre a declaração de Anielle Franco, atual ministra da Igualdade Racial, em entrevista à TV Brasil, “não existe outra lei de reparação maior do que a Lei de Cotas hoje em dia no país”, o coletivo apresenta a sua posição em relação essa declaração.
Vini Jr., mais uma joia do futebol brasileiro cobiçada por todo o mundo, é o tema esportivo dessa 28º edição os 50 anos da morte de Pixinguinha, assim como a recente morte do músico Wayne Shorter, o revolucionário do Jazz são os temas culturais.
Para conhecer na íntegra essa nova publicação você pode adquirir a sua edição pelo link https://forms.gle/UsSrgF3xTVzWd5zg9, aproveitar e virar um assinante semestral ou anual da revista e contribuir para a construção de uma imprensa negra e independente no Brasil.
Cada exemplar custa apenas R$20 reais. Você pode contribuir direto para o pix: joaocandidopco@gmail.com, enviar o seu endereço para o mesmo e-mail.