O colapso do sistema bancário nos Estados Unidos é um sintoma de uma crise geral do capitalismo. A imprensa capitalista e o imperialismo tentam esconder o real significado do problema.
Um artigo chamado “Mais 186 bancos ‘estão em risco de falência’ e isso pode nos empurrar para a próxima grande depressão”, publicado num blogue chamado The Economic Collapse revela a gravidade da situação.
Segundo o autor do artigo, o governo norte-americano está tentando desesperadamente “tapar um vazamento após o outro”, mas pergunta: “o que fazer se todo o sistema desabar?”. A pergunta é pertinente, há um colapso que vem se estendendo pelo menos desde a crise de 2008, quando foram despejados trilhões de dólares para salvar o sistema financeiro.
A crise atual é mais profunda, por mais que tente esconder os jornais e o imperialismo. Ainda segundo o artigo, “estamos agora no meio da mais grave crise bancária desde 2008, e em breve poderá ficar muito pior. Já assistimos à segunda e terceira maiores falências de bancos em toda a história da nossa nação, e agora está sendo relatado que mais 186 bancos ‘estão em risco de falência'”.
O artigo chama a atenção para um possível e provável efeito dominó na falência dos bancos.
Essa crise não deve ser compreendida isoladamente, mas como parte da crise imperialista geral. Explica o desespero dos norte-americanos na Ucrânia, dispostos a devastar a Europa, usando os ucranianos como bucha de canhão contra os russos.
A perda de espaço para a Rússia e a China é um sintoma dessa crise econômica.
A importância, como mostra a crise política do imperialismo em todo o mundo, é que essa falência total abre a perspectiva para a intervenção da classe operária internacional contra seu maior inimigo.
O capitalismo é um sistema falido, é um doente terminal que sobrevive apenas graças aos tubos do socorro estatal.