Poucos dias antes, dos seus cupinchas do Banco Central, decretarem na reunião do Copom (Conselho de Política Monetária) de 22/3, a continuidade dos juros extorsivos de 13,75%, uma pesquisa da Genial/Quaest ouviu 88 “executivos” do mercado financeiro e apenas 2% disseram que a política econômica do governo Lula está correta; 98% acham que o governo está no caminho errado. Sobre os próximos 12 meses, apenas 6% deles acreditam que a situação vai melhorar; enquanto 78% dizem que a situação econômica do país vai piorar.
A pesquisa, apresentada pelo reacionário jornal O Globo, diz que as “ameaças” de Lula ao Banco Central são parte do problema para o atual presidente ter tamanha rejeição.
Vai ficando cada vez mais claro que os banqueiros e outros sanguessugas do “mercado” estão em guerra contra o governo Lula e contra o povo brasileiro.
O resultado é, portanto, positivo. Se os tubarões capitalistas e sua imprensa estão achando o governo ruim, é porque Lula está, ainda que com limitações, indo na direção certa.
Um governo eleito pela população pobre e oprimida do país deve ser um inimigo declarado dos capitalistas. Afinal de contas, se eles se dão bem, é porque o povo está sendo roubado.
Lula foi eleito para governar para os trabalhadores e não para esses sanguessugas que só querem esfolar o povo e drenar o dinheiro do País, de todos os meios possíveis, como com os juros altos estabelecidos pelo BC, o pagamento da dívida pública, privatizações, teto de gastos etc. Como fica claro no roubo que eles impõem ao Brasil mantendo os juros mais altos do mundo.
Contra a roubalheira que pretende, só neste ano, tirar mais de R$ 2,56 trilhões (apenas) do orçamento federal, a pretexto de pagar juros e serviços da fraudulenta dívida pública, deixando o governo sem recursos para investir na Saúde, Educação e Moradias populares, sem verbas para aumentar os salários dos servidores, aumentar o salário-mínimo, pagar melhores aposentadorias etc. É preciso colocar o povo nas ruas contra o roubo dos banqueiros.
Exigir, por meio da mobilização nas ruas, o fim da autonomia do Banco Central, a redução imediata e drástica das taxas de juros e ‘Fora, Campos Neto e toda a corja bolsonarista.