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Fraude Eleitoral

Votação por celular reelege candidata imperialista na Estônia

Em cenário distópico, votos eletrônicos ultrapassam números de votos físicos na Estônia. Resultado: continuidade do Imperialismo no comando do país.

No inicio do mês março 2023, ocorreram eleições para o Parlamento da República da Estônia, chamado de Riigikogu.

O Partido Reformista Estônio foi o partido vitorioso, conquistando 37 assentos de um total 101. A líder do Partido é Kaja Kallas, Primeira-Ministra da Estônia desde 2021.

O resultado das eleições foi contestado por Martin Helme, líder do principal partido de oposição (e segundo colocado), o EKRE – Partido Popular Conservador da Estónia. Segundo o mesmo, sua vitória teria sido roubada em razão do sistema de votação eletrônica que existe na Estônia. Assim, o político disse que irá contestar judicialmente o resultado, e não irá reconhecer o resultado das eleições até que possa verificar os dados digitais da votação eletrônica.

Na Estônia, vem avançando a largos passos o sistema eletrônico de votação, que pode ser feito tanto pelo celular quanto pelo computador. Nestas eleições parlamentares, pela primeira vez, o voto eletrônico ultrapassou o voto físico. Enquanto que este é realizado no último dia das eleições, o voto digital pode ser feito durante a semana precedente. Informações importantes: durante essa semana precedente, o eleitor pode realizar o voto eletrônico quantas vezes desejar. O que vale é o último voto. É possível, também, que o eleitor substitua seu voto eletrônico caso vote de forma presencial no último dia das eleições.

Assim, a votação por meio eletrônico é uma situação absurda.

Como vem sendo apontado pelo DCO, e em especial nas eleições brasileiras que vêm ocorrendo de 2018 até os tempos atuais, mesmo a votação presencial através de urnas eletrônicas configura uma situação antidemocrática.

Por que razão? Pois as urnas são completamente inauditáveis pelo cidadão brasileiro médio. Até mesmo especialistas sozinhos não teriam condições de auditar urnas eletrônicas, para verificar se houve fraude nas mesmas durante determinado período de votação. Seria necessária uma equipe altamente qualificada para conseguir auditá-las. Isto torna votação por meio da urna eletrônica, sem a emissão de um comprovante de voto impresso, algo completamente antidemocrático.

Ademais, o este diário já havia criticado, anteriormente, as eleições norte-americanas de 2020, nas quais Joe Biden foi eleito sobre intensa polêmica e disputa.

Naquelas eleições, o Estado-Imperialista mor (EUA) adotou o sistema de votação por correios, sendo um sistema altamente vulnerável a fraudes. E não apenas foi criticado pelo DCO, mas encontrou oposição de milhões de cidadãos americanos e do então presidente, Donald Trump.

Pois bem, se a votação presencial por meio da urna eletrônica já é algo antidemocrático, susceptível a fraudes; e se a votação por correios também segue a mesma linha; o que dizer de uma votação 100% eletrônica, feita pela internet, possível de ser interceptada de mais maneiras ainda? Ainda mais quando o eleitor pode rever seu voto quantas vezes desejar, durante o período de votação, valendo apenas o último?

É claramente uma situação absurda, susceptível a todo tipo de fraude e manipulação. Logo, é uma forma de votação profundamente antidemocrática.

Não é a toa que o partido vitorioso nas eleições Estonianas foi justamente o partido da atual Primeira – Ministra, Kaja Kallas, cujo governo vem sendo ferozmente pró-imperialista, em especial na questão Ucraniana, sendo, portanto, anti-Rússia.

A Estônia foi o país que, proporcionalmente ao seu tamanho e população, mais enviou recurso à Ucrânia, para auxiliar o Imperialismo na sua guerra por procuração contra a Rússia. Pouco mais de 1% de seu PIB (aproximadamente US$122 milhões) foi gasto com doações à Ucrânia, enquanto que na própria Estônia seus cidadãos estão tendo que lidar com uma inflação galopante, tendo dobrado no último ano, chegando a 18,6% no início de 2023.

Vê-se, então, para que serve a tal votação eletrônica/digital. Para garantir a vitória de candidatos e partidos impopulares que estão dispostos a levar às últimas consequências a política de rapina imperialista, qualquer que seja a forma dessa política (neoliberal, identitária, guerra por procuração etc.).

O voto eletrônico não serve aos interesses da população, e as recentes eleições na Estônia comprovam isto. Enquanto que os trabalhadores Estonianos sofrem com a crescente crise econômica, seu governo se preocupa em ser um lacaio do Imperialismo, enviando mais e mais recursos para a Ucrânia, auxiliando a OTAN contra a Rússia.

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