O Senado dos EUA já aprovou para 2023 o orçamento de mais de US $850 bilhões para gastos militares, uma quantia recorde que será principalmente voltada para a guerra da OTAN contra a Rússia e ao cerco em Taiwan.
O que parecia se tratar de uma ofensiva unilateral dos Estado Unidos começa a ganhar cada vez mais ares de conflito mundial ,pois além da Rússia , a China também começa a se preparar para contra atacar.
No início de março, o parlamento chinês se reuniu na abertura da sessão anual da assembleia popular e foi anunciado pelo primeiro-ministro, Li Keqiang, um aumento dos gastos militares em cerca de 8% no país devido à ” escalada das ameaças externas contra a segurança de Pequim” em uma clara alusão aos Estados Unidos.
O governo chinês aprovou um orçamento de cerca de US $224 bilhões de dólares com as forças armadas, tornando se o segundo país com o maior orçamento militar do mundo. Além do valor anunciado oficialmente ,vários analistas preveem que na verdade, Pequim gasta muito mais e armamento do que o anunciado.
O aumento constante do orçamento militar da China que vem numa crescente há quase uma década, já permitiu que o exército de Libertação Popular aumentasse o seu efetivo em mais de dois milhões de soldados. A China também lançou recentemente o seu terceiro porta aviões.
Além disso os chineses ainda possuem uma enorme reserva de mísseis, caças, navios de guerra capazes de lançar armas nucleares, navios de superfície avançados e submarinos movidos a energia nuclear
Dentre os países que estão apreensivos com o aumento do armamento chinês estão, obviamente, Taiwan e também a Coreia do Sul. Esses países, no entanto, além de outros países da região, como as Filipinas, assim como acontece na Ucrânia, não são autônomos, a ameaça de uma intervenção militar chinesa em seu território é na verdade parte do conflito contra os EUA. Como destaca o analista Tzu-Yun Su:
“A cooperação de segurança no Indo-Pacífico se concentra nos Estados Unidos e, nos últimos meses, vimos Washington fortalecer a cooperação militar bilateral com países como o Japão, a Coreia do Sul e as Filipinas.”
Os Estados Unidos são o grande chefão do mundo, qualquer guerra por parte de outros países contra o poderio norte americano que controla a OTAN, será sempre uma guerra defensiva.
Apesar do fracasso norte americano no Iraque, Afeganistão ,Síria e o grande impasse na Ucrânia, o imperialismo de forma alguma ficará impassível diante dessa situação, como comprova o seu enorme orçamento de guerra, deverá sair atirando e pode ser que encontre como única solução a promoção de uma nova guerra mundial.