O Partido dos Finlandeses (PS) de extrema direita ultrapassou a social-democracia (SPD) nas pesquisas de opinião das eleições gerais. Estas ocorrem no início de abril. O SDP lidera o atual governo finladês com Sanna Marin como primeira-ministra. O governo foi bastante desgastado devido suas medidas direitistas tomadas. Perto das eleições amarga uma disputa pela segunda posição empatado e por breve momento foi ultrapassado nas pesquisas. Enquanto isso, o partido liberal conservador chamado Coalisão Nacional (KOK) está em primeiro, outro partido de direita.

Sanna Marin foi colocada no poder após escândalo de corrupção envolvendo o sindicalista Antti Rinne. A politica dela e do SDP foi cada vez indo mais a direita. No início de seu mandato, ela retirou o seu apoio declarado a reformas como jornada de trabalho de seis horas e semana de trabalho de quatro dias. No ultimo ano o SDP tem apoiado a redução dos gastos públicos. Fora que a Finlandia foi um dos países que mais ajudou a Ucrainia proporcionalmente. Sanna Marin também visitou recentemente Kiev e prometeu fornecer caças sem antes de passar por votação no parlamento finlandês. Além que ela também colocou a Finlândia dentro da OTAN, algo sempre rejeitado pela população, sem nenhum referendo ou consulta popular.
A entrada da Finlândia na OTAN sempre foi discutida e com realização de pesquisas para saber a opinião da população e sempre teve baixo apoio. Após o início da guerra da Ucrania, houve um aumento do apoio, porém não foi realizado nenhum referendo para discutir o assunto. Foi feito de forma muito pouco democrática e evitou discutir o assunto. SDP tomou uma péssima decisão, pois estar na OTAN é certeza de tomar um lado na guerra, dar parte de seus impostos para a industria bélica provavelmente americana e ser altamente criticado caso esteja fique em cima do muro, como o caso da Turquia.
Capitulação após capitulação devem colocar o governo finlandês de volta nas mãos da direita, numa provável coalizão entre a Coalizão Nacional e o Partido dos Finlandeses (com potencialmente o Partido do Centro). O bloco deve ser contraditório na questão da política internacional, mas terá unidade na repressão dos trabalhadores e demolição dos direitos conquistados pelos finlandeses.





