Manuel Marrero Cruz, primeiro-ministro cubano, não acha estranho ouvir os colaboradores em missão aqui se referirem a Nicolás Maduro como «o presidente». O chefe de governo está bem ciente da empatia entre os dois povos, cimentada há mais de duas décadas, fruto da semente plantada por Fidel e Chávez.
Após sua visita às terras bolivarianas, o membro do Bureau Político ficou impressionado com os muitos jovens profissionais cubanos que viu exaltando o nome da Ilha aqui. A este respeito, destacou «a disposição, dedicação, carinho e sensibilidade com que eles cuidam da saúde do povo venezuelano».
Lembrou que esta nação sul-americana está sofrendo as consequências de um brutal bloqueio, que está afetando as condições de vida e de trabalho de nossos compatriotas. E eles, no entanto, superam esses inconvenientes que para outros podem parecer intransponíveis.
Marrero Cruz destacou a utilidade das reuniões com as mais altas autoridades do governo bolivariano, com as quais trocou pontos de vista sobre a agenda latino-americana e internacional, embora o foco destes diálogos tenha sido a atualização contínua do Acordo de Cooperação Abrangente Cuba-Venezuela.
Também reiterou a disposição de ambos os países de manter «uma cooperação mutuamente benéfica, sem precedentes no mundo, onde os interesses econômicos não prevalecem, mas sim a vontade de apoiar um ao outro».
«Defender a Venezuela significa defender Cuba e a América Latina», declarou o primeiro-ministro.