O governador do Mato Grosso do Sul (MS), Eduardo Riedel (PSDB) afirmou na última sexta-feira (dia 24) “que não vai aceitar invasões de fazendas pelo movimento dos trabalhadores rurais sem-terra”.
“Não podemos aceitar nenhum tipo de desordem, não vamos aceitar invasões e nem baderna. Vamos conversar com aqueles que buscam ser ouvidos e buscar solução”, declarou o governador, que já foi presidente do Sindicato Rural de Maracaju (em 1999) e comandou a Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS).
Quando o governador do PSDB que é intimamente ligado ao latifúndio faz um pronunciamento desse estilo, aponta que vai haver um aumento da repressão no campo. Diante disso, é preciso organizar a luta contra os inimigos do povo trabalhador.
A política neoliberal de criminalização dos movimentos sociais está na ordem do dia, um exemplo é a prisão do companheiro José Rainha que é líder da FNL. (leia)
A reforma Agrária e a luta do campo são imprescindívies para um maior desenvolvimento da economia nacional, o latifúndio não gera empregos e nem renda – exceto para meia dúzia de latifundiários.
Diante da ofensiva dos governadores direitistas contra as ocupações do sem-terra, é preciso organizar a luta do campo com Comitês de autodefesa para ampla defesa dos trabalhadores, pois o latifúndio e os pistoleiros e a polícia estão intimamente ligados contra aqueles que lutam pela reforma agrária. É necessária uma ampla organização em âmbito nacional para enfrentar os jagunços dos donos de terras.