O presidente chileno Gabriel Boric, falso esquerdista aclamado pela nossa esquerda pequeno-burguesa, novamente dá provas de seu direitismo.
Como se não bastasse a repressão contra os Mapuches, a prisão de estudantes, ataques aos governos de Cuba, Nicarágua e Venezuela. O Boulos chileno dessa vez tomou uma medida digna dos setores mais reacionários da direita: Intensificou a militarização da região norte de seu país para conter o fluxo migratório através das fronteiras.
A medida tem amparo em uma lei aprovada em janeiro e revindicações dos partidos da direita chilena. Dessa maneira, os militares estão autorizados a checar identidades e reter pessoas que ultrapassam as fronteiras chilenas sem a devida autorização.
Desde o último domingo teve início a movimentação dos militares em Arica e Parinacota, Tarapacá e Antofagasta. Essas regiões fazem fronteiras com o Peru, Bolívia e Argentina.
A desculpa para a repressão dos estrangeiros se deu pela questão da segurança da população local, porém o caráter tanto da direita chilena quanto do próprio Boric indicam que não passa de um mero pretexto, sem falar nas forças armadas chilenas, que levando em conta a ação os Carabineros e sua intensa repressão ao próprio povo, não podemos levar a sério esse tipo de desculpa.
Gabriel Boric desde sua eleição não para de comprovar a tese de que se trata de um direitista travestido de esquerdista, que só foi eleito devido à crise instaurada no país pelo governo Piñera, empresário direitista no estilo Pinochet.
Sendo assim era necessário uma figura da chamada nova esquerda para que se evitasse o colapso total no país. Boric caiu como uma luva na situação.
O falso esquerdista desde então foi responsável por diversos ataques ao seu próprio povo: declarou estado de sítio ao povo Mapuche, população historicamente reprimida no Chile e atacou o movimento estudantil logo após sua chegada ao poder, prendendo dezenas de seus integrantes.
O atual presidente chileno nem sequer perdoou a tradicional marcha ao Cemitério Geral de Santiago no mês de setembro do ano passado, a peregrinação tem como finalidade homenagear as vítimas da ditadura chilena, que se instaurou no país após a derrubada do presidente Allende por Augusto Pinochet. Houve grande repressão dos manifestantes através dos famosos Carabineros.
Logo em seu primeiro discurso como presidente, na ONU, Boric já fez questão de deixar bem claro para o imperialismo de que é um de seus capachos, tratou logo de atacar os governos da Venezuela, Irã, Rússia e Nicarágua.
Agora Boric ataca também o povo pobre de países vizinhos, que em sua maioria procuram melhores condições de vida e não atacar a população local. Toda essa repressão tem como pretexto a manutenção da ordem e a segurança do povo chileno. Por trás da aparência despojada, jovial e supostamente progressista do presidente chileno sabemos que está um fiel defensor do imperialismo e de sua política reacionária.