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Frankfurt.

Imperialismo alemão sabota Roger Waters por defender a Palestina

Imperialismo alemão atua com selvageria e censura ex-vocalista do Pink Floyd, Roger Water, por suas denúncias contra o imperialismo e o genocídio contra os palestinos por Israel

A Alemanha censurou recentemente o artista Roger Waters, ex-vocalista do Pink Floyd, ao proibir um de seus shows acusando-o de antissemita, acusação que decorreu da posição progressista de Waters em denunciar o genocídio contra os palestinos e a guerra imperialista contra a Ucrânia.

O município de Frankfurt anunciou na sexta-feira que está cancelando o próximo show do ex-vocalista do Pink Floyd Roger Waters, citando seu suposto status de “um dos antissemitas mais conhecidos do mundo” como o motivo. Na verdade, perseguição se trata de um ato combinado do imperialismo com o lobby sionista.

Waters, que tem apresentado um posicionamento progressista desde o início de sua carreira, denunciando sistematicamente o apartheid e o genocídio imposto aos palestinos e as ações do imperialismo, iria se apresentar no que é o centro comercial alemão, onde fervilha o lobby sionista e as garras do imperialismo apertam mais forte.

A Alemanha tem demonstrado uma verdadeira irracionalidade em busca da guerra generalizada contra a Rússia, e não deixou de perseguir e censurar um grande artista com uma postura de apoio a ações revolucionárias.

A apresentação aconteceria no dia 28 de maio no complexo “Festhalle” da cidade alemã. O local  foi utilizado para a detenção de 3.000 homens judeus que foram presos após a Noite dos Cristais (Kristallnacht), entre 9 e 10 de novembro de 1938, em que nazistas atacaram judeus e destruíram suas propriedades.

Como 60% das ações da “Festhalle” pertenciam ao município, o conselho municipal pôde cancelar a apresentação. Eles haviam submetido sua decisão a um juiz para cancelar a aparição de Waters de antemão.

O conselho também condenou Waters por seu apoio à campanha do BDS que pede o boicote a Israel e pela pressão que exerceu sobre outros artistas para que não se apresentassem em Israel, uma campanha de aberta censura e controle da arte.

Eles também enfatizaram o uso de imagens acusadas de serem antissemitas nas apresentações de Waters, uma das quais inclui um balão em forma de porco com uma estrela de David impressa ao lado de uma série de logotipos corporativos, outras que representam o genocídio de Israel contra o povo palestino.

Como parte da turnê de shows de Waters, cinco shows estão planejados na Alemanha em maio. Há pedidos para cancelar as apresentações em Berlim, Munique e Colônia também. No entanto, os advogados acreditam que será difícil fazer cumprir tais proibições.

Waters recentemente teve problemas com a burguesia e o imperialismo não apenas por sua postura anti-Israel e pró-Palestina, mas também por suas declarações em relação à guerra do imperialismo na Ucrânia contra a Rússia. 

Em uma extensa entrevista ao jornal The Telegraph no início deste mês, Waters, de 79 anos, disse acreditar que a Ucrânia é governada por nazistas e que “não é realmente um país”. 

Referindo-se ao conflito entre Ucrânia e Rússia, o ex-vocalista do Pink Floyd acrescentou que a afirmação de que a invasão da Rússia aconteceu depois que não houve provocação “é uma loucura”, e disse ainda que, em sua opinião, algumas das críticas do presidente russo, Vladimir Putin, são injustas.

No início deste mês, o ex-companheiro do Pink Floyd de Waters, David Gilmour, compartilhou um tuíte de seu parceiro, e que era um parceiro de composição da banda, o escritor Polly Samson, no qual ele lançou duras calúnias contra Waters. 

Gilmore, direitista que desde que Waters deixou o Pink Floyd em meados da década de 1980 atua como líder da banda, compartilhou o tuíte atacando Waters e o endossou. “Cada palavra é verdadeira, sem dúvida”, disse ele.

O imperialismo alemão não tem encontrado limites para sua fúria, um sinal de sua fragilidade. Cachorro ferido é cachorro que morde, como diz o ditado e o imperialismo em sua decadência tem atacado qualquer um que não se encaixe. Por isso não perdem tempo em boicotar e censurar a arte em nome de determinados interesses, como, no caso, do lobby sionista.

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