Nesta semana, completam-se 61 anos de embargo econômico a Cuba. A história anterior a esse fato serviu de pretexto para uma das ações diplomáticas mais genocidas e criminosas da história recente.
O governo instalado pela revolução, de caráter nacionalista e anti-imperialista, ensaiava uma aproximação em direção a URSS (União Soviética) em plena Guerra Fria. Não apenas isso, como também expropriou terras de investidores norte-americanos, utilizando esses meios de produção para atender o interesse do povo cubano. Frente essas posições, o presidente norte-americano, John F. Kennedy, utilizou a famigerada CIA para desestabilizar o regime cubano, através de dissidentes cubanos e tropas mercenárias, que foram usadas como bucha de canhão para invadir e derrubar o regime nacionalista. A operação foi frustrada, graças ao povo cubano que esmagou os mercenários e apoiadores do imperialismo. Essas operações ocorreram no dia 15 de abril, quando dois aviões portando à bandeira de Cuba, atacam às forças aéreas de Fidel, porém logo em seguida foram derrubados pelo povo. A segunda ação ocorreu no dia 17 de abril de 1961, quando tentaram tomar às praias na Baía dos Porcos, com milhares de soldados pró-imperialistas. Foram cercados por 20 mil cubanos e esmagados, mostrando que à única força capaz de deter o imperialismo é o povo trabalhador.
No ano seguinte, após sofrer uma derrota humilhante para um povo extremamente pobre, a crise ficou ainda mais aguda, a partir desse momento o imperialismo passou a intensificar sua política de embargos. Ainda durante o período de Fulgêncio, os Estados Unidos já buscava controlar o problema das armas no país, no entanto, com os avanços da revolução e sobretudo a expropriação de capitalistas, o imperialismo decidiu impor sérios embargos ao povo cubano. Um dos primeiros já foi falta, liberando apenas a troca de remédios. Após isso, os EUA aprofundou sua política criminosa, embargando todo petróleo, materiais para necessidades básicas do dia a dia cubano, etc. Esta política perdura até os dias atuais, onde apenas com grande resistência o governo cubano e sua população puderem lutar contra esta política criminosa.