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Bolsonarista enrustida

Tebet faz chantagem sobre aumento do salário mínimo

Simone Tebet trabalha para o “mercado”, não para o povo e pressiona o governo para a direita

Tebet

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, afirmou em entrevista ao site UOL que um novo aumento do salário mínimo em maio deste ano requer cortes de gastos. De uma maneira habilidosa politicamente, digna de políticos profissionais da burguesia, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, diz que “um aumento do salário mínimo para maio não pode ser considerada uma tarefa difícil, porém não está no radar, se considerarmos outras demandas que batem à porta do governo”. Segundo a ministra, essa decisão não pode ser individual, e sim coletiva; tratada com a equipe econômica e o presidente Lula.

No interior do governo Lula, o recado da burguesia passa pela necessidade de manter as contas públicas condicionadas ao ajuste fiscal ininterrupto e sem tréguas para a classe trabalhadora. Se o aumento do salário mínimo continuar condicionado ao ajuste fiscal, como propõe Tebet, a inflação acumulada durante os últimos anos engolirá o poder aquisitivo da classe trabalhadora e do povo de conjunto.

A timidez do governo Lula no sentido de uma ação mais contundente em relação à política econômica poderá custar caro ao governo, que precisa do apoio popular para colocar projetos de reconstrução do desenvolvimento nacional. O trecho da entrevista deixa clara a política da terceira via para o governo Lula. Tebet, ardilosamente, trabalha com a demagogia costumeira da classe dominante nas mensagens que dá ao “mercado” e acena ao governo para quem “trabalha”.

“Se for uma decisão política do presidente da República [reajustar o salário mínimo], nós abriremos espaço fiscal. De onde cortar? É uma decisão que nós apresentaremos à Junta, aos outros ministros, ao presidente da República. Não é uma decisão tomada individualmente. A mim me cabe abrir o espaço, achar alternativas, no plural. E aí é uma decisão coletiva, ratificada e decidida, possivelmente junto com o presidente da República”, disse.

Esses são os “porta-vozes” dos interesses do tal “mercado” que atuam no interior do governo eleito e legitimado pelo povo, mas, que, no fundo, estão a serviço da burguesia e do imperialismo, principalmente a fração da burguesia mais poderosa – os banqueiros e seus sócios capitalistas rentistas, que continuarão a pressionar o governo Lula até o final do seu mandato; que ainda dependerá dos desdobramentos da luta de classes, ainda mais vigorosa que se avizinha.

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