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Demissões nas Americanas

Americanas: bilionários roubam e trabalhadores pagam

O plano de recuparação das lojas americanas já foi colocado em prática, jogar o custo da fraude nas costas dos trabalhadores.

Inauguração Lojas Americanas

No início deste ano, a informação de uma dívida da rede Lojas Americanas que atingiria o valor de R$ 20 bilhões ganhou grande destaque nos noticiários da imprensa. A direção da empresa admitiu que a dívida seria ainda maior, o valor chegaria a impressionantes R$ 43 bilhões. A preocupação expressada em nota pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) se tornou realidade. Na última terça-feira, foi iniciado o processo de demissões de empregados no Rio de Janeiro. Mais de 100 mil trabalhadores ligados diretamente ou indiretamente a empresa correm risco de perder o emprego para compensar o rombo promovido pelos patrões.

Os donos das Lojas Americanas promoveram uma fraude fiscal monumental e a empresa entrou com pedido de recuperação na justiça (antiga concordata), o objetivo seria supostamente garantir suspensão temporária de cobranças e traçar uma estratégia de quitar a dívida com cerca de 16 mil credores, dentre empresas, bancos e pessoas físicas, para evitar a falência. Porém, os acionistas já decidiram qual vai ser plano e já o colocaram em execução: empregados da sede da empresa fundada em 1927 por imigrantes americanos foram os primeiros a serem cortados. A direção da empresa, buscando atenuar o ataque, declarou que as demissões teriam atingido somente terceirizados.

Diante dessa ofensiva contra os trabalhadores, a CUT convocou ato para as 10 horas na próxima sexta-feira em frente a uma unidade da rede localizada na Cinelândia (Rio de Janeiro). A próxima etapa de cortes será em São Paulo onde se concentra seu maior número de lojas e centros de distribuição. Ao todo são cerca de 45 mil trabalhadores das Lojas Americanas e outros 60 mil, aproximadamente, envolvidos na cadeia produtiva que podem perder o emprego. Não há outra saída que não seja uma grande greve nacional pela defesa do emprego, os trabalhadores não podem pagar a conta da farra dos patrões.

É importante destacar que o homem mais rico do Brasil, Jorge Paulo Lemann, um dos maiores financiadores da direita e da esquerda pequeno-burguesa (principalmente dos setores identitários, faz parte do quadro de sócios majoritários desta grande rede de lojas. São esses criminosos como ele, que edificaram a riqueza que possuem explorando trabalhadores com baixos salários e que promovem essas manobras fiscais, que devem arcar com o prejuízo. Os trabalhadores não podem aceitar nenhuma demissão, devem levar essa luta às últimas consequências. Se for preciso, tomar o controle das Lojas Americanas. Os setores mais avançados do movimento sindical devem pressionar as direções para uma luta vitoriosa.

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