Como parte da campanha contra a Rússia, o imperialismo vem apoiando uma série de medidas autoritárias para atacar aqueles que apoiam o país na sua defesa contra a OTAN e para levantar uma campanha em defesa da Ucrânia, país que vem servindo como base do exército de mercenários do imperialismo.
Após proibir a Rússia de participar da Copa do Mundo, agora a Ucrânia exige que até mesmo o pai Novak Djokovic não possa participar do torneio de tênis na Austrália. Ele foi visto posando com um homem segurando uma bandeira russa co o rosto de Vladimir Putin. Alguns jornais chegam a afirmar que Srdjan, pai de Djokovic, tenha falado em sérvido “Viva a Rússia”. Logo depois, outro homem foi visto com uma camiseta com o simbolo “Z”, que está estampado nos materiais de propaganda russos na Ucrânia.
Agora, o embaixador ucraniano na Austrália, quer que Srdjan sequer possa assistir o filho jogar as partidas no torneio.
Como não bastasse a total perseguição política, o embaixador ainda quer que Djokovic, que irá enfrentar Tomy Paul nas semifinais do torneio, se desculpe pessoalmente e “condenar a invasão russa da Ucrânia”/
É o segundo torneio seguido que o tenista sérvio fica envolvido com polêmicas com o imperialismo. No último Open, Djokovic se recusou a se vacinar, algo que era obrigatório para sua participação no torneio. Agora, o imperialismo ataca o sérvio por seu pai se posicionar em favor da Rússia, chegando ao ponto do ex-jogador ucraniano Alex Dolgopolov, que tornou-se soldado na guerra, exigir que “esse cara” seja banido para sempre dos torneios de tênis.
No torneio, a perseguição política é grande, e bandeiras russas e bielorrussas estão proíbidas pelo imperialismo.
Em resposta, a embaixada russa na Austrália afirmou “outro exemplo de politização inaceitável dos esportes”.