Uma das intrigas mais destacadas pela imprensa capitalista foi a presença ou ausência de determinados jogadores no velório do Rei Pelé. Quem não foi ao velório, especialmente se integrante da seleção brasileira atual ou dos times campeões de outras copas, foi crucificado pela imprensa.
A imprensa utilizou o fato de que alguns jogadores não terem ido ao velório para tentar jogar o público e os torcedores contra os jogadores, como se a imprensa estivesse na defesa de Pelé. Alguns jogadores tiveram que se justificar em público para tentar reduzir o linchamento feito pela imprensa e seus lacaios.
Um dos craques mais famosos brasileiros, Rivaldo, por exemplo, teve de se manifestar em suas redes sociais, dizendo: “Mesmo se eu estivesse no Brasil não tenho certeza se iria ao velório. Não gosto de fazer homenagem nesta hora, não sou contra quem quer fazer. Eu conheci o Pelé, tive várias vezes com ele e tive a oportunidade de honrar e homenagear ele em vida. Mostrei meu carinho e admiração. A melhor homenagem é em vida e isto eu fiz e estou com a consciência bem tranquila”.
E ele mesmo, Rivaldo, resgatou um trecho de uma entrevista concedida por Rei Pelé em que ele trata do tema. “Quando o Edson morrer, não façam festa, não falam que era bonzinho. Tudo que tiver que falar, fala agora, faz homenagem agora. Dá em vida. Depois que morrer deixem o Edson em paz”, disse Pelé.
Outros tantos jogadores, em suas redes sociais, também prestaram homenagem ao Rei Pelé. Alguns comentaristas simplesmente enlouqueceram e partiram para o ataque contra os jogadores brasileiros que não foram ao velório, como foi o caso de Neto e de Walter Casagrande. Este último é ainda mais escandaloso pois ele próprio não foi ao velório, dando uma desculpa esfarrapada, e atacou duramente os jogadores brasileiros sem saber os motivos de cada um.
O ataque só não foi maior graças a Neymar, que, na impossibilidade de participar do velório do Rei, enviou seu pai para o funeral, tendo sido muito bem recebido pela família que também o agradeceu nas redes sociais, postando a foto do encontro entre Edinho, filho do Rei, e de Neymar pai, com os seguintes dizeres: “Queria agradecer @neymarjr pela presença, o carinho, e abraço de @neimarpai_ Amamos sua família toda, agradecemos sempre toda a atenção”.
E cabe aqui replicar o que foi dito por Neymar em sua rede social quando do falecimento do Rei, e que pode ser o sentimento da maioria dos jogadores brasileiros:
“Antes de Pelé, “10” era apenas um número.
Li essa frase em algum lugar, em algum momento da minha vida.
Mas essa frase, linda, está incompleta.
Eu diria que antes de Pelé, o futebol era apenas um esporte.
Pelé mudou tudo.
Transformou o futebol em arte, em entretenimento.
Deu voz aos pobres, aos negros e principalmente:
Deu visibilidade ao Brasil.
O futebol e o Brasil elevaram seu status graças ao Rei!
Ele se foi, mas a sua magia permanecerá.
Pelé é ETERNO!!”
A campanha contra os jogadores brasileiros no caso do velório de Pelé é apenas uma sequencia da campanha feita contra os mesmos jogadores durante a Copa do Mundo do Catar. Isso só evidencia que a imprensa tem um trabalho regular contra a seleção para desestabilizar seus jogadores, e isso já faz muito tempo. A imprensa brasileira é uma das principais inimigas da seleção e de seus jogadores.