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Quase mágica

O magnifíco drible de Pelé sobre Mazurkiewicz

Pelé não marcou um gol que entrou para a história, de tão estonteante que foi o drible e a genialidade do lance.

O drible

O número de coisas extraordinárias que Pelé fez em campo daria uma lista gigantesca. No entanto, existe uma bastante curiosa. Para o homem que primeiro marcou 1282 gols, existe um que ficou famoso por ser o gol mais bonito que não foi marcado em um partida. Isso mesmo, o gol mais bonito que não foi marcado.

Estamos falando da Copa de 1970, aquela que seria sua terceria conquista em Copas do Mundo. Pelé é o único jogador tricampeão mundial. Na semifinal, em 17 de junho, contra o Uruguai, o Rei mostrou sua genialidade.

Jairzinho toma a bola do camisa 4 uruguaio, Luís Ubiñas, pela esquerda no meio do campo e toca para Tostão, que estava perto do círculo central e se aproxima para receber.

Tostão dá quatro toques na bola e vê Pelé se apresentando em velocidade. O craque toca entre dois marcadores e a bola deliza em direção à grande área.

Ladislao Mazurkiewicz sai desesperado do gol. Na meia lua com o goleiro e Pelé chegando quase juntos na bola, o gênio finge que vai domiar e deixa a bola passar pela esquerda do arqueiro enquanto escapa pela direita.

Mazurkiewicz não acha nada, nem bola e muito menos Pelé, que muda de direção como um raio para pegar a bola e tocar com o gol vazio. O Rei alcança a pelota perto do bico da pequena área. O camisa 2 uruguaio, Atilio Ancheta, corre desesperado, Pelé gira o corpo ao mesmo tempo em que dá um chute cruzado na bola ainda em movimento. O zagueiro cai e rola em uma cambalhota enquanto a pelota, caprichosamente, passa tirando tinta do poste direito.

Um narrador em inglês grita, “Que gênio! Que jogada esplêndida! Incrível!”. Um outro grita “Nãããooo!” Sem poder acreditar na beleza do lance e lamentando que a bola não tivesse entrado.

Virou livro

Esse lance de Pelé virou tema de livros, como “Scientific Soccer in the Seventies”, de autoria do historiador de futebol Kennet MacDonald e princial tema do livro O Drible, de Sérgio Rodrigues.

Segundo a Wikipedia, o lance foi explicado no relatório da FIFA como sendo um “movimento audaciosamente executado, que necessita de imensa habilidade, tempo, julgamento e velocidade”.

Anos depois, algumas pessoas ‘inconformadas’ editaram um vídeo e ali a bola entrou. Golaço! Mas, o fato mesmo, é que não precisava, o lance foi simplesmente genial. Pelé conseguiu juntar o drible de corpo, com o corta-luz e o drible da vaca em uma coisa só. Depois dele, certo, ficou mais fácil.

O jogo

Na semifinal, os uruguaios saíram na frente após uma pane da zaga e do nosso goleiro. Empatamos depois de uma metida de bola de Tostão para Clodoaldo que chegou como homem surpresa.

O segundo gol também partiu de uma enfiada de bola de Tostão que colocou Jairzinho no um contra um e aí é covardia.

O terceiro gol foi uma assistência de Pelé para Rivelino que fechou o placar.

A jogada genial, o drible impossível de Pelé teria sido o quarto gol. Não foi, mas entrou para a história.

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