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Nazismo pode

Croatas cantam música de fascista, mas só Brasil é criticado

Enquanto croatas comemoram ao som de músicas fascistas, jogadores brasileiros são massacrados pela imprensa imperialista, pelo PIG e pela dita "progressista".

No dia 9 de dezembro, a sexta-feira fatídica da eliminação da seleção brasileira para a Croácia nos pênaltis, os jogadores da seleção europeia foram filmados em um restaurante comemorando e cantando a música “Lijepa li Si” (Você é linda) do cantor croata Marko Perkovic, também conhecido como Thompsom que canta numa banda de mesmo nome.

A letra da música remete a um suposto nacionalismo croata que usa, na verdade, referências à República Herzeg-Bósnia uma pretensão política de radicais croatas durante a guerra da Bósnia, onde se manifestaram atos fascistas de xenofobismo, limpeza étnica, estupros contra os bósnios mulçumanos, principalmente, chegando a abrir campos de concentração durante a guerra, até 1994 quando deixou de existir.

Perkovic era inicialmente um soldado quando lançou a música em 1992, fundou a banda e lançou-se como músico, ficando famoso em seu país em defesa do que chama de nacionalismo. Possui diversas músicas que saúdam os grupos fascistas de seu país, como a música Bojna Cavaloge que traz em seu início a saudação “Ustashe” conhecida dos fascistas croatas desde a época da guerra. Ainda retornou ao exército croata em 1995, participando da operação Oluya, um verdadeiro genocídio contra cerca de 250 mil sérvios, massacrados e expulsos de suas casas e terras.

O nome da banda fundada por Marko, Thompson, se refere à fábrica de armas alemã as quais foram fornecidas em grande quantidade pelos nazistas alemães às gangues fascistas croatas (Ustashe) durante a Segunda Guerra mundial.

Em 2018, quando a seleção croata foi vice-campeã da Copa da Rússia, Marko também participou com os jogadores das comemorações na praça Ban Jelacic, aonde se apresentou com sua banda.

De um lado nazistas, do outro críticas ao Brasil

Enquanto todo esse episódio de ode ao fascismo ganhou projeção mundial, ao menos na internet, o que mais se tratou da sexta-feira à noite em diante foi de críticas à seleção brasileira e aos seus jogadores.

Foram coletados todo o tipo de episódio contra os jogadores para buscar justificar as críticas descabidas pela eliminação na copa. De irresponsáveis, imaturos, festeiros, arrogantes, ignorantes políticos, “ostentadores”, mercenários etc., cada um desses adjetivos acompanhados por tentativas de justificativas totalmente subjetivas e mal intencionadas, principalmente quando se trata da imprensa burguesa e monopolista.

A grande questão aqui é, o Brasil apresentou um bom futebol na Copa, compatível com o que vinha apresentando nos últimos anos, enfrentou dificuldades, o grupo mais difícil da copa, passou com tranquilidade e caiu somente nos pênaltis, após uma dupla de juízes europeus (no campo e no VAR) não dar um pênalti claro no primeiro tempo do jogo que, certamente, mudaria completamente o andamento do jogo, podendo o Brasil fazer certamente o que a Argentina fez no jogo seguinte, teve um gol cedo (ajudado por um pênalti, no mínimo questionável), abrindo o campinho para a Croácia ter que abandonar a retranca e sair para o jogo, o que facilitou o jogo para os argentinos.

Ao invés de descrever estes pontos óbvios do jogo, a imprensa brasileira faz mais uma vez, aproveitando a situação, a continuidade da campanha de ataques ao futebol brasileiro. Atacando os jogadores com golpes baixos, trazendo situações até da vida pessoal dos jogadores, chegando ao absurdo de iniciar uma campanha pela saída do maior jogador da atualidade do time, Neymar. Como uma matéria do jornal mais golpista do país Folha de S. Paulo/UOL de título “Em 2023, a maior contribuição de Neymar para a seleção é ficar longe dela”.

Ou seja, de um lado temos um episódio em que há vários motivos para criticar a postura de nossos adversários, no caso os jogadores croatas, reforçar os valores dos jogadores brasileiros que são os mesmo do trabalhador (batalhador, esforçado, dedicado, habilidoso, criativo, coragem para enfrentar os desafios por todo o mundo, mesmo sem ter nenhum preparo etc.) não, há uma campanha contrária, de valorizar os poucos méritos de nossos adversários em campo e esquecer e “detonar” as virtudes dos nossos jogadores.

Apesar dessa campanha sórdida e antipopular, tanto a seleção, como o futebol e os seus jogadores seguem sendo exemplo como vencedores e inspiração para o povo pobre e trabalhador. E para este a seleção e seus astros continuarão a ser o topo do futebol e na próxima copa, novamente favoritos ao título, contra os esquemas dos capitalistas.

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