O ex-primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, reconheceu que a Europa terá sérias dificuldades no inverno sem o gás natural russo.
“Para todos aqueles que dependem do abastecimento de gás russo, este inverno será muito difícil, no entanto, graças aos incríveis esforços organizacionais para encher os tanques de gasolina, vamos superá-lo. O maior problema é o próximo inverno de 2023-24, quando essas reservas diminuírem, será mais difícil compensá-las”, escreveu Boris Johnson em um artigo para o The Wall Street Journal.
Johnson ainda disse que os novos terminais de GNL ainda não estarão funcionando no ano que vem e que, mesmo com alguns países buscando agilizar a construção de sistemas de energia eólica offshore, não será suficiente. Além disso, os países vão carecer de reatores nucleares adicionais.
O ex-premiê reconheceu que o apoio de alocação de recursos à Ucrânia pode ser “doloroso”, mas disse que manterá o apoio. Por conta da guerra na Ucrânia, os países europeus sofrem com crise abastecimento do gás, que acarretou em um aumento histórico da inflação em vários países, carecendo o custo de vida da população e agravando a crise econômica mundial que o capitalismo enfrenta.