Desde o início de 2022, a startup imobiliária Loft, tem demitido funcionários. A primeira leva foi de 543 demissões, uma cifra importante em um momento de grande desemprego. Agora, na terceira onda de cortes de funcionários, a empresa anunciou a demissão de 312 pessoas, o que representa 12% da equipe. A startup tem valor estimado em US$ 1 bilhão e tinha cerca de 2.600 trabalhadores.
O grupo Loft no começo de dezembro anunciou a demissão de mais 312 pessoas, contabilizando ao ano o total de 855 funcionários de sua rede demitidos. É preciso que esses funcionários sejam readmitidos, pois as cifras do grupo Loft não justificam essas demissões.
Essas demissões refletem na economia do País, que é composta por milhões de trabalhadores desempregados, sem perspectiva de retornar ao mercado de trabalho. Essas demissões são um reflexo de uma flexibilização da CLT, onde os trabalhadores tem trabalhado várias horas do dia.
Em nota, a Loft confirmou o corte mas não a quantidade, informando que realiza uma “importante etapa da integração da companhia com suas empresas adquiridas, o que resulta na reestruturação de sua operação”.
A empresa também informou que os demitidos irão receber uma extensão do plano de saúde para o titular e dependentes por dois meses, além de ajuda na recolocação profissional e “facilitação da participação no plano de stock options para as pessoas elegíveis”.
É sempre essa história readequação, terceirização, recolocação, palavras que representam a demissão de diversos trabalhadores.
Este ano foi marcado pela alta dos preços, muitas demissões inclusive nesse ramo –, a inflação galopante gerou perda de compra dos trabalhadores.
É preciso que os trabalhadores demitidos sejam readmitidos, pois as cifras da empresa são altas, é um gigante do ramo. Não justifica a demissão de quase mil funcionários ao longo do ano.
É preciso que o sindicato e os funcionários demitidos e empregados se unam para reivindicar seus direitos, indo as ruas e pressionando a empresa a se dobrar aos trabalhadores.





