O Ministério da Educação (MEC), em reunião com o grupo de transição do governo , declarou que não terá como pagar a bolsa de 14 mil médicos residentes que estão trabalhando hospitais universitários federais.
A residência médica é como uma pós-graduação na qual a pessoa tem a possibilidade de treinar já atuando na função. Os estudantes têm a oportunidade de trabalhar nas instituições de saúde e serem supervisionados por médicos experientes. O valor mínimo pago aos residentes era de R$3.300,43.
Devido aos bloqueios promovidos pelo governo federal na última semana, faltarão R$65 milhões para as remunerações referentes ao mês de dezembro.
O decreto do governo determinou que não enviará verbas para gastos tidos como “não-obrigatórios”, como: salários de trabalhadores terceirizados, pagamentos de luz e água, assim como as bolsas estudantis.
De acordo com Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) e a Andifes, a perda dos institutos federais representa R$208 milhões, enquanto que as universidades tiveram contingenciamento de R$244 milhões.