Ataque à juventude

Ataque à educação: cortes do governo Bolsonaro paralisam a UnB

Cortes na Universidade de Brasília deixam todos os estudantes da cidade em xeque

O governo federal começou dezembro, seu último mês, da forma como lidou nos últimos quatro anos: atacando a juventude por meio de mais um corte na educação. Cerca de 17 milhões de reais foram retirados da Universidade de Brasília, transformando sua situação de “difícil” para “insustentável”, como constou na carta emitida pela reitoria.

Anteriormente, mas ainda neste ano, Jair Bolsonaro e sua trupe neoliberal retiraram dezoito milhões da UnB, dificultando o pagamento de funcionários e manutenções necessárias para garantir o funcionamento da universidade e uma educação que consiga ser de qualidade – ao menos para os que conseguirem entrar na faculdade através do vestibular, esta grande porteira que age de forma a impedir jovens operários de se graduarem.

Na carta, assinada pela reitora e pelo quadro dirigente, denunciam que com os cortes a Universidade não possui orçamento para realizar seus pagamentos, tanto de funcionários, quanto de manter os restaurantes universitários funcionando. É válido lembrar, por sua vez, que estamos falando da principal universidade do Distrito Federal, que possui quase 50.000 estudantes.

A reitora denunciou, também, que o governo atual tenta deixar uma herança calamitosa para o próximo governo eleito, e que tal medida afetará, sobretudo, os mais pobres e os trabalhadores assalariados, por serem terceirizados. É fundamental que a juventude ocupe as ruas, os campi da faculdade e todos os espaços para agirem contra o desmonte da educação pública brasileira. A UnB deve ser defendida como o patrimônio do povo que é, responsável por formar pesquisadores, acadêmicos, profissionais de diversas áreas e permitir que centenas de milhares de estudantes possam ter direito ao ensino, em contramão do que desejam os tubarões da educação que a vêem como uma grande mercadoria.

Por sua vez, é fundamental que se levante, ainda mais, as pautas do fim do vestibular e do ensino privado. A educação não pode ser um privilégio de poucos, mas deve ser um direito que todos devem ter. As porteiras do inferno abertas pelo governo ilegítimo do golpista Michel Temer, vampiro que sugou o sangue dos trabalhadores para enriquecer os capitalistas, terminaram de ser escancaradas pelo capitão da reserva. A resposta deve ser imediata: a exigência da reversão dos cortes, do aumento no investimento e de uma verdadeira democratização da educação pública.

Os estudantes, a principal categoria da universidade, mas também os técnicos e professores, devem organizar a luta, para barrar todos os cortes, e aumentar o orçamento da educação nacional em todos os níveis. Mais que isso, os estudantes precisam inclusive passar por cima da burocracia do movimento estudantil, que emperra o desenvolvimento consciente da categoria estudantil e da formação de um movimento de características ou política até minimamente revolucionárias.

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