Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM), 96,36% das vítimas de tráfico internacional de pessoas são mulheres, que são expostas principalmente à exploração sexual.
A pesquisa também foi feita junto à Clínica de Trabalho Escravo e Tráfico de Pessoas da Faculdade de Direito da UFMG e mostrou que as mulheres apareceram como alvos de criminosos em 668 ações penais no Brasil.
O Brasil, inclusive, é apontado como único país das vítimas 92.36% dos casos. Outros países citados foram Paraguai, Argentina, Bolívia, Haiti e Alemanha.
Isso expõe que a campanha identitária que visa garantir os direitos das mulheres está longe de mudar a realidade, já que o problema se mostra mais profundo e requer medidas concretas para a transformação desse cenário.