Contrariando a vontade do imperialismo e também de seus funcionários identitários, o presidente Lula fez um discurso nacionalista sobre a Amazônia na COP27, na tarde de hoje (16), no Cairo, capital do Egito.
“Estamos abertos à cooperação internacional para preservar nossos biomas, seja através de investimento ou pesquisa científica”, afirmou.
E continuou: “mas sempre sob a liderança do Brasil, sem jamais renunciarmos à nossa soberania.”
Essa foi uma afirmação contundente, que inclusive joga por terra a teoria de setores pseudoesquerdistas e pseudonacionalistas de que o líder do PT seria o candidato do imperialismo ─ ou, como setores da direita falam, do “globalismo” ─ na última corrida presidencial.
Foi um tapa na cara de correntes da esquerda identitária brasileira ─ dentro de partidos como o PSOL e de ONGs ─ que pressionam, a mando de seus patrões, como George Soros ou o governo dos EUA, para uma abertura da Amazônia para o controle estrangeiro.
Lula ofereceu uma alternativa aos pedidos entreguistas da Amazônia: que sejam os países que têm parte de seu território na região amazônia que decidam soberanamente sobre políticas a serem adotadas para a sua preservação.
Ele propôs “a realização da cúpula dos países membros do Tratado de Cooperação Econômica, para que Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela possam, pela primeira vez, discutir de forma soberana a promoção do desenvolvimento integrado da região com inclusão social e muita responsabilidade climática”.