A melhor seleção do mundo

Por que o Brasil é o favorito para vencer a Copa do Mundo

Futebol brasileiro apresentado pela Seleção é muito superior ao das demais

A quatro dias do início da Copa do Mundo, a Seleção Brasileira já iniciou o processo de preparação. Concentrada em Turim, na Itália, antes de se dirigir ao Catar, os 26 selecionados de Tite estão focados na estreia da Canarinho no dia 24 de novembro, contra a Sérvia.

Enquanto isso, a imprensa brasileira aumenta a pressão contra os jogadores brasileiros. As últimas “polêmicas” do momento são a convocação de Daniel Alves, lateral-direito com 39 anos extremamente experiente, e a não convocação de Gabriel Barbosa, o “Gabigol”, do Flamengo. Divulga-se pela imprensa uma suposta briga entre o artilheiro rubro-negro, ex-namorado da irmã de Neymar, e o camisa 10 da Seleção, que já negou.

Sem entrar no mérito dessas polêmicas agora, basta dizer que trata-se de uma campanha na tentativa de desmoralizar o selecionado nacional. Este ano, mais do que nunca, essa campanha é extremamente importante, pois o Brasil é o favorito absoluto para vencer a Copa do Mundo.

Campanha extraordinária

O Brasil com Tite no comando disputou 76 partidas, conquistando 57 vitórias, 14 empates e apenas cinco derrotas, em aproveitamento de 81% dos pontos disputados. São ainda 166 gols marcados e apenas 27 sofridos. Com a recém inclusão de uma nova geração de craques, como Raphinha, Vinícius Júnior, Paquetá, Antony e Richarlison, a Seleção apresenta grande ofensividade. Mas, além disso, como mostram os números, uma sensacional solidez defensiva.

Nas eliminatórias que classificaram o Brasil para a Copa, a Seleção fez a melhor campanha da história dos pontos corridos. Invicta, em 17 jogos foram somados 45 pontos. Foram 14 vitórias, 3 empates e 0 derrotas, com 40 gols marcados e apenas 5 sofridos. 

É uma seleção que mescla a experiência de jogadores com Neymar, Marquinhos, Casemiro e Thiago Silva, com a habilidade e ousadia da nova geração já citada acima. Essa mistura tem como resultado as diversas goleadas que a equipe brasileira tem distribuído.

Ainda, com a ofensividade proposta por Tite, o treinador da Seleção tem recuperado o jeito brasileiro de jogar – sem ceder à pressão do esquema tático europeu, divulgado pela imprensa nacional como o melhor do mundo.

Decadência europeia

O Brasil chega à Copa com a melhor campanha entre todas as seleções. O favoritismo é ainda maior quando se avalia a atual crise do futebol europeu, cada vez mais dependente da espoliação de jogadores estrangeiros, principalmente latino-americanos e africanos.

A crise imperialista internacional atacou profundamente a situação do futebol no Velho Continente. Ao contrário do Brasil, que tem no futebol um patrimônio cultural, e portanto depende menos dos recursos econômicos. Na Europa, a crise econômica tem dificultado a organização das equipes nacionais e dos clubes. Falta dinheiro e estrutura.

Essa situação se reflete na campanha pífia dos times europeus. 

A Itália ficou mais um ano fora da Copa. Portugal ficou ameaçado de não se classificar também. França e Alemanha nem mesmo passaram da fase de grupos da recém criada Liga das Nações. De tal forma que um dos times que mais se destaca atualmente é a Dinamarca, país sem nenhuma tradição no esporte.

Cantando derrota previamente

Estes fatores mostram claramente o total favoritismo do Brasil na competição. Por isso, os jornais capitalistas aumentam a campanha para tentar desestabilizar a Seleção Brasileira.

Pelo mesmo motivo, o imperialismo já busca justificar o muito possível fracasso europeu na Copa do Catar. A imprensa burguesa já aponta as inúmeras lesões entre as equipes europeias. Aponta, por exemplo, que se a França fracassar, o motivo seria os jogadores lesionados. Para a Inglaterra, a mesma desculpa.

Ao mesmo tempo, buscam valorizar essas equipes. Preparam o terreno caso o plano do imperialismo dê certo e alguma seleção europeia for campeã. ‘Mesmo com desfalques, estes times continuam ótimos’, dizem os comentaristas esportivos da burguesia. Se novamente o VAR carregar equipes como França, Inglaterra e Espanha – e alguma delas for campeã com essas artimanhas – o argumento já está pronto.

Soma-se a isso a campanha intensa que tem sido feita contra o Catar. Seleções europeias cinicamente já declararam que irão fazer propaganda pelos “direitos humanos” dentro do país. Buscam apresentar um suposto boicote à competição. Assim, perdendo a Copa, esses times terão mais uma justificativa para explicar o fracasso.

Tudo indica que o Brasil vai ganhar a Copa. Por isso, os europeus cantam derrota previamente.

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