Interferência internacional

O mercado sempre nervoso com economia para o povo

Lula não tem que atender à burguesia, ao mercado nacional e internacional, tem que atender à maioria da população que é a base real do seu governo e instar o seu apoio

Em publicação do Carta Capital, o vice-presidente do PT em Sergipe, Márcio Macedo, entrevistado pelo programa Direto da Redação do canal do Carta, faz ponderações sobre as reações do mercado financeiro, aparente em vários jornais na quinta-feira (10), depois de Lula colocar como prioridade a população às custas da chamada “austeridade fiscal”, afirmando que não pode haver empecilhos fiscais que impeçam a ampliação de benefícios sociais para o combate à miséria.

“Com todo o respeito e com muita sinceridade, eu acho que o mercado está exageradamente sensível, ou então está exageradamente ansioso […] Se você olhar a fala do Lula, não tem nada de diferente do que ele vinha falando na campanha”, afirmou Macedo, referindo-se aos dois acontecimentos posteriores às declarações de Lula: a queda da Bolsa de Valores e a alta do dólar

Apesar de petista, o que Márcio Macedo falou não representa necessariamente o que pensa o presidente Lula. Porém, ele colocou de maneira branda o que Lula falou na campanha de que não teria como sustentar teto de gastos e austeridade financeira enquanto o povo estava passando fome. Finalmente, Bolsonaro governou para os ricos e deixou os pobres em completo abandono antes, durante e depois da pandemia e, logo na sequência, a alta da inflação por conta dos embargos dos EUA à Rússia. Mesmo alguns governos neoliberais deram mais respaldo para a população que o atual governo brasileiro.

Praticamente, trata-se de uma política econômica específica para países da América Latina imposta pelo mercado financeiro americano e seguido à risca pela burguesia brasileira e ainda com acréscimo, em ataque à economia da população. A burguesia nacional, para recuperar um pouco da perda que ela mesma teve com as imposições do mercado financeiro, os banqueiros internacionais, aumenta mais ainda os preços de seus produtos e serviços, o que influi mais pesadamente na taxa inflacionária brasileira.

Lula tem que fazer sua política própria, não tem que seguir imposições do mercado financeiro nem mesmo dar relevância às suas reações nos índices que causam instabilidade na economia do País. A base que elegeu Lula não foi a classe burguesa, mas a população, a classe trabalhadora. Lula tem que mobilizar a população em apoio ao seu governo, mobilizar as lideranças sindicais e os trabalhadores, não pode ficar à reboque da burguesia, que notavelmente tem controle das variações de valores de ações e taxas internacionais como a do dólar, inflação, taxas de juros etc.

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