Nesse domingo, dia 13, aconteceu a prova do ENEM. Chamou bastante a atenção o tem escolhido para a redação: “Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil”.
Nas redes sociais, a esquerda aplaudiu, em sua tradicional falta de espírito crítico sobre os acontecimentos políticos. A imprensa burguesa também elogiou o tema. O G1, da Rede Globo, destacou o fato de que uma reportagem feita por eles foi usada como texto de apoio para a redação.
Sem dúvida a escolha do tema chama atenção, mas não pela preocupação em defender os “povos tradicionais”. A escolha do tema está relacionado à campanha feita pelo imperialismo contra a Amazônia, usando como pretexto os indígenas.
É tão forte e presente essa campanha que, ainda sob o governo Bolsonaro, que no discurso aparece como um inimigo desse setor do imperialismo, os organizadores do ENEM escolheram o tema. Isso mostra, também, que Bolsonaro não é nada mais do que um capacho dos interesses imperialistas.
Os países imperialistas têm interesses econômico na Amazônia. A demagogia com os indígenas serve como pretexto para dividir o Brasil, por um lado, e por outro impedir que o País se desenvolva economicamente na região. Enquanto isso, os capitalistas europeus e os Estado Unidos preparam o maior saque contra os países da América do Sul.
Querem convencer o povo brasileiro que a Amazônia deve ser internacionalizada, que o maio ambiente deve ser preservado a qualquer custo, o que significa sem nenhum planejamento racional do uso das riquezas na região. Por isso o tema aparece no ENEM para milhões de estudantes.
A esquerda comemora, enquanto o imperialismo planeja bater a nossa carteira.
Não é à toa que Sonia Guajajara, nome que foi divulgado pelo imperialismo como grande lutadora dos povos indígenas, é o “único consenso para o ministério de Lula”. O imperialismo quer o seu representante para impor essa política contra o Brasil.