A pouco mais de 5 meses, em 25 de maio, um homem negro em tratamento contra esquizofrenia foi assassinado com requintes de crueldade que chocaram o País. Abordado por policiais, Genivaldo dos Santos foi xingado, imobilizado e colocado dentro do porta-malas da viatura policial, onde morreria asfixiado com o gás lacrimogêneo que os policiais jogaram no veículo, por puro sadismo.
A mesma instituição de origem dos responsáveis por tamanha barbárie na época, a Polícia Rodoviária Federal(PRF), hoje mobiliza-se para impedir pobres de votarem. Como sabidamente estes votos tendem a favorecer o candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva, os mesmos assassinos de Genivaldo hoje atuam para manter Bolsonaro no poder, sendo protagonistas de um golpe eleitoral, a esta altura reconhecido inclusive pelo TSE.
Denúncias de uso do aparelho de repressão da PRF para impedir a população de votar, com casos em todo o País, deixam claro que seja executando os setores mais pobres, seja caçando os direitos democráticos, a PRF é sempre uma instituição inimiga da classe trabalhadora, devendo ser extinta.