Alexandre de Moraes, ministro do Supremo, atua contra a campanha do ex-presidente Lula, para fortalecer a polarizaçao do lado de Bolsonaro. Seus atos são interpretados ao inverso pela esquerda pequeno-burguesa. Onde fica mais evidente essa atuação ultimamente, no auge em que a esquerda acha que o ministro esteja agindo contra as supostas fake news do bolsonarismo, Alexandre de Moraes impediu à campanha de Lula de citar a questão da pedofilia no debate do dia 16. Obviamente o DCO é contra o uso de uma suspeita para condenar publicamente uma figura política, seja ela de esquerda ou de direita, e muito menos somos a favor do uso do moralismo para atacar um cidadão, porém somos contra o fato de Alexandre de Moraes usar a censura contra o ex-presidente Lula e contra qualquer pessoa, que foi o que foi feito num momento em que todos achavam que ele estaria defendendo a camapanha de Lula. O DCO considera que é um direito da candidatura de Lula usar a liberdade de expressão já que Bolsonaro, o tempo todo, tem garantida sua fala e usa como argumento no ataque a Lula que o petista é um condenado em um processo, um argumento moral do mesmo jeito que o argumento da pedofilia ser associada a Bolsonaro, na nossa avaliação e nesse caso o ministro fica como uma “tchutchuca” garantindo a liberdade de expressão de Bolsonaro e como um tigrão negando a liberdade de expressão de Lula com a censura no embate da polarização. O ministro, Alexandre de Moraes, aclamado pea esquerda identitária pequeno burguesa acabou por revelar seu lado mais uma vez.
Já no processo que Lula enfrentava no Tribunal Federal da 4a Região, onde Lula estava com trânsito em julgado, e, portanto, pela Constituição Federal, tinha pleno direito conforme a mesma Constituição de participar das eleições de 2018, e se candidatar e de ser eleito e tomar posse mesmo se estivesse com sua liberdade restrita, como efetivamente aconteceu pois Lula tinha sofrido uma prisão ilegal, nesse período. Alexandre de Moraes votou contra o direito de Lula de ser candidato em 2018, passando, portanto, o ministro, por cima da Constituição de 1988, além de todos os outros que votaram de igual forma. Os onze ministros membros do Supremo Tribunal têm como atribuição e obrigação garantir que tal item da Constituição seja integralmente cumprido, favorecendo assim o Estado de Direito e a Democracia brasileira. Os ministros do Supremo que votaram contra o direito de Lula ser eleito naquela época rasgaram esse item da Constiuição que garante esse direito a Lula, desse modo agiram não como ministros do Supremo mas como serviçais da burguesia do imperialismo americano que não queria o esquerdista, Lula, participando das eleições deste ano de 2018.
Isso seria um fato político que enfraqueceria o imperialismo americano, que foi quem instigou o golpe de 2016 no Brasil, planejado pelo próprio imperalismo, que, se utilizando dos ministro do Supremo e do ministro em questão nessa redação, Alexandre de Moraes, impôs a saída da esquerda da administração da política brasileira. Alexandre de Moraes participou então mais de uma vez contra a candidatura de Lula, ´é incompreensível a esquerda supor que ele está favorecendo a candidatura de Lula neste momento, nas eleições d e2022 quando simula que está protegendo a democracia brasileira com o inquérito das fake news. Desde a candidatura de Lula de 2018 o ministro mostrava sua imparcialidade contra a candidatura de Lula. Alexandre de Moraes, repetidas vezes tem atacado a esquerda brasileira, enfraquecendo, concomitantemente, a Democracia e o Estado de Direito, criando um Estado de Excessão em favor da burguesia financeira brasileira e internacional, cujo único óbjetivo é lucrar em cima do sacrifício da classe trabalhadora.
Isso tudo tem fortalecido não só a candidatura de Bolsonaro tanto da de 2018 quanto a de 2022. O ministro foi e continua sendo uma peça usada pela burguesia para retirar a esquerda da “jogada” da eleição brasileira, o mesmo plano do golpe de 2016 que culminou na prisão de Lula em 2018 se repetindo em 2022, na atual campanha do ex-presidente Lula pelos mesmos agentes, os ministros do STF, desta vez especificamente o ministro Alexandre de Moraes e a burguesia financeira.
Outra situação que enfraquece a campanha de Lula é o artifício que está sendo usado pelos governos locais associados ao governo Bolsonaro na questão das liberações das passagens de transporte público, que foi decidido pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes que os governos locais teriam liberdade de liberar ou não a cobrança das passagens. Esse ato do m inistro atinge em cheio a campanha do ex-presidente Lula. Se o ministro estipulasse como obrigação que todos os governos deveriam liberar o pagamentos das passagens dos transportes para todas as pessoas, isso sim fortaleceria a democracia. Porém do jeito que foi estipulado pelo ministro Alexandre de Moraes é óbvio que a burguesia local iria facilitar o transporte nas regiões do eleitorado de Bolsonaro e dificultar o transporte, cobrando as passagens e mesmo alterando o fluxo dos veículos para dificultar o deslocamento do eleitorado de Lula. Esse ato contra a campanha de Lula promovido pelo ministro, passoui despercebido pelo julgamento da esquerda brasileira.
O pior de tudo é que, o fato da esquerda pequeno burguesa ficar defendendo o “Xandão”, como foi chamdo o ministro carinhosamente, e achando e apregoando que ele está dando uma ajuda à campanha de Lula, ao PT e à democracia quando simula que vai agir autoritariamente contra os ‘perigosos’ elementos da extrema direita e que vai censurar as supostas fake news. Issó faz fortalecer ainda mais o bolsonarismo e enfraquecer a defesa dos direitos democráticos. Num próximo governo Lula já estaria garantida a legitimidade a qulquer ministro do Supremo de prender uma pessoa, ou um político de esquerda usando o argumento de combate às fake news e fortalecimento da democracia.
Além disso os bolsonaristas usam o tempo todo o discurso de que estão sendo prejudicados pelo STF e pelo TSE quando na verdade estão sendo é favorecidos pela instituição. A campanha de Bolsonaro aproveitou e usa o próprio inquérito das fake news para dizer que Bolsonaro é um democrata e defensor das liberdades democráticas, e é exatamente o oposto disso. Bolsonaro não precisa nem atacar a Democracia e os direitos democráticos, a esquerda faz isso e fortalece o bolsonarismo, quando aplaude o “Xandão” transformando o Brasil num Estado de Exceção.



