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Henrique Simonard

Membro do Comitê Central do Partido da Causa Operária (PCO) e militante da Aliança da Juventude Revolucionária (AJR). Redator do Dossiê Causa Operária e colunista do Diário Causa Operária.

Independentistas se rebelam

Crise no Canadá, PQ não jurará lealdade ao rei da Inglaterra

Deputados eleitos do Partido Quebequense não jurarão lealdade ao rei Charles III, e podem ter seus assentos na assembleia negados

Eleitos no dia 3 de outubro, quando o Quebec, província do Canadá, realizou sua eleição para a sua Assembleia Nacional, três deputados do Partido Quebequense se recusam a jurar lealdade ao Rei Charles III, novo rei da Inglaterra após a morte de Elizabeth II no final de setembro. Sem o juramento ao rei, os deputados eleitos não poderão sentar-se na assembleia. O líder do PQ, Paul St-Pierre Plamondon, realizou uma moção junto às autoridades para reverter a situação e para que o primeiro-ministro eleito, François Légault, da Coalizão Futuro Quebec (Coalition Avenir Québec -CAQ), considere facultativo o juramento ao rei. 

Outros deputados se pronunciaram sobre a obrigação ante ao rei da Inglaterra, como, por exemplo, Simon Jolin-Barrette, deputada caquista, que disse: “Também não nos dá prazer prestar o juramento a Charles III, mas está atualmente previsto na Constituição. Assim, os membros eleitos da Coalizão Futuro Québec farão o juramento ao rei.” A CAQ é o partido com mais assentos na assembleia, somando 90 num total de 125, tendo conquistado também o cargo de Primeiro-ministro. 

Muitos estão enxergando a posição do PQ como uma manobra para martirizar os deputados. O partido, que há menos de uma década era o principal partido do Quebec, está se decompondo diante do avanço da direita e do abandono do próprio partido de suas bases sindicalistas. O PQ nasceu no final da década de 60 como um agrupamento de movimentos que buscavam a independência do Canadá, luta histórica da parte francesa do país desde que a França perdeu o território para os ingleses em 1763.

A atual posição do PQ indica uma clara guinada à esquerda do partido e pode ser uma faísca para o movimento independentista quebequense. Talvez a situação possa ser melhor descrita por um colunista quebequense que disse sobre o assunto: “as faíscas geralmente desaparecem sem causar nenhum dano, mas você nunca sabe quando uma delas iniciará um incêndio”.

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