Jean Wyllys é assumido, trabalha para as sociedades abertas, e as digitais estão no livro com Márcia Tiburi. O sugar daddy George Soros costuma remunerar figuras chaves em cada país, a fim de espalhar a ideologia identitária, uma das principais armas de softpower que visa vários objetivos, desde destruir a luta de classes até construir uma falsa esquerda, dócil e mansa. O movimento do bilionário Soros é de impedir a organização política séria, voltada para a luta dos trabalhadores. Isso é possível ser constatada na publicação de Wyllys via redes sociais.

Trabalhando para uma ONG do porte da Open Society, a 26ª mais influente do mundo, de acordo com a consultoria The Best Schools, e principal no ramo das sociedades abertas, conceito criado por Henri Bergson que propõe que governos sejam “tolerantes” e sua política vise a “transparência”. Daí as ramificações identitárias da Open Society (tolerância) e Freedom House (transparência contra a corrupção). Fundem-se aí a esquerda e a direita em prol de uma “reforma moral” da sociedade, mas colocando em conflito os dois espectros políticos. Bergson em “Duas fontes da moral e da religião” apresenta um modelo civilizatório e como as sociedades abertas podem sulcar divergências e convergir aos interesses do Estado, que por sua vez, com o controle da “transparência” pode intervir politicamente na definição do que é ou não autoritário. O Estado precisa conduzir os direitos humanos, de modo que concilie interesses individuais ao “direito coletivo” dado pelo interesse do regime político.
Confissão
Era público que Wyllys é funcionário do imperialismo. Seu patrão é um notório sugar daddy, mas nesta semana um furor nas redes sociais com um trecho do próprio livro com Márcia Tiburi, intitulado “O que não se pode dizer: experiências do exílio” (29 de agosto de 2022). Em troca de cartas Wyllys, tenta passar uma imagem de um explorado, de uma pessoa que sofre perrengue na vida por não ter recebido sua recompensa, mas, sem dúvidas é um exílio Gourmet, ao contrário do tom dramático e demagógico.

Jean Wyllys defende estar ao lado dos sionistas, dos nazistas da Ucrânia não é a toa, pois nas sociedades abertas, os direitos humanos não é no plural, mas no singular, de acordo com a norma do imperialismo. Deste modo, Wyllys posa de bom moço, de menino querido, transparente, que paga aluguel em dia, e só atrasou porque está em processo de renovação do trabalho para o papai Soros.
Essa tática meio hippie chique, supostamente aventureiro em favor das sociedades abertas, pela “dignidade humana” dele, em detrimento de uma luta de conjunto contra o imperialismo também é uma tática. Muitos adolescentes frágeis psicologicamente, com dificuldades de pensar politicamente diante de tanta confusão, tendem a achar que Wyllys e Tiburi são “gente como a gente”, mas não são. Estão muito bem, “obrigado”. A seguir, imagem da capa do livro que coloca o sofrimento dos dois personagens.

Este Diário já abordou essas experiências que visam, a partir de um autoexílio gourmet, criar um sentimento antinacional a partir de uma falsa rebeldia, típica das sociedades abertas, que de abertas, só a fluidez do dinheiro do imperialismo circulando livremente, financiando a desestabilização dos países e atacando na prática a soberania dos povos.