Em todo o País, em função da sua política altiva de não se curvar aos desígnios dos poderosos, sobretudo dos inimigos do povo, o Partido da Causa Operária (PCO), muito embora venha enfrentando um conjunto de dificuldades (boicote da imprensa; perseguição das instituições jurídicas do Estado, notadamente o TSE e o STF) realiza uma campanha que, qualquer que venha a ser o resultado das urnas, já se mostra vitoriosa.
O Partido e sua militância, em todas as regiões e cidades onde leva adiante a campanha, vêm fazendo esforços para remover do caminho os obstáculos que impedem a população ao acesso e conhecimento à propaganda e às propostas das suas candidaturas, todas elas expressão da luta em defesa das reivindicações mais sentidas dos explorados e das massas populares.
No Distrito Federal, o quadro não se difere muito do restante do País, onde as dificuldades são praticamente as mesmas, mas o esforço da militância vem superando os obstáculos e o PCO realiza uma campanha marcada pela ampla divulgação do seu programa e das suas candidaturas, reconhecidamente representativas das lutas do povo trabalhador da cidade. Nossos candidatos são ativistas da luta estudantil, sindical e popular, com representantes das categorias de servidores públicos, bancários, professores, estudantes e outros, o que confere ao Partido – no DF – legitimidade para se colocar como uma alternativa eleitoral e política dos trabalhadores diante da mais completa ausência de candidaturas classistas, revolucionárias e socialistas.
Vale destacar que no DF – a unidade da Federação onde se localiza a capital do País (Brasília) – o único partido que realiza uma campanha verdadeiramente classista é o PCO. O Partido dos Trabalhadores, a principal e mais importante força política de esquerda da cidade, renunciou à luta e ao combate por colocar de pé candidaturas identificadas com a luta dos trabalhadores, colocando como candidato ao cargo maior (governador) um elemento totalmente desvinculado das lutas populares da cidade. Por força dos acordos nacionais, o PT entregou a cabeça de chapa ao raquítico e inexpressivo Partido Verde, indicando para concorrer ao Palácio do Buriti o deputado distrital Leandro Grass.
Não pode deixar de ser dito que o Partido Verde, do candidato ao governo do DF, Leandro Grass, compõe o secretariado de Ibaneis Rocha, atual governador e candidato à reeleição, ocupando o cargo de Secretário do Meio Ambiente, exercido por um representante (Zequinha Sarney) de uma das oligarquias regionais mais longevas e repudiadas do País, a família Sarney, responsável pela situação de miséria, penúria e sofrimento da população do Maranhão, um dos estados mais economicamente atrasados e pobres do Brasil.
Esse espaço deixado pelo PT na capital vem sendo ocupado pelo PCO, que, como já dissemos, se apresenta ao pleito de outubro como a alternativa não somente eleitoral, mas uma via política e organizativa dos trabalhadores, das mulheres, da juventude, dos negros e do conjunto dos explorados do DF. Portanto, não importa o resultado que sairá das urnas. O PCO – pela campanha que desenvolveu, mesmo no curto espaço de tempo que foi permitido ao Partido fazer e agir – realizou aquilo que nenhuma outra força política na cidade fez, vale dizer, se colocou como a vanguarda da luta por um programa que tem como elemento central a defesa dos direitos sociais das massas populares e por um governo dos trabalhadores da cidade e do campo.