Foi oferecido um acordo por parte do Ministério Público de Minas Gerais para os jovens que publicaram nas redes sociais, quando da visita de Jair Bolsonaro a Uberlândia, no ano passado, supostas ameaças ao presidente ilegítimo.
Atualmente, os jovens enfrentam um processo e o MP propõe que aceitem multas ou restrição de direitos no lugar do processo.
O procurador Cléber Eustáquio Neves considerou que as mensagens postadas no Twitter em 2021 são uma “incitação à prática de atos de violência contra a vida e a integridade física” de Bolsonaro.
As postagens indicavam uma indignação com o presidente fascista. Uma delas dizia: “BOLSONARO se vier a Uberlândia voltará pra casa num caixão, não é ameaça é comunicação” e outra dizia “BOLSONARO em Uberlândia amanhã. Né possível que não tem um sniper nessa cidade. Aqui produz tanto maluco, um lúcido e armado, seria demais? Nunca te pedi nada @deus”, dentre outras.
Esse é um ataque à liberdade de expressão. Todos os cidadãos têm o direito de dizerem o que lhes der na telha. Realmente, não se tratou de verdadeira ameaça, uma vez que o grupo de jovens nunca se propôs de fato a atentar contra Bolsonaro.
A sanha de perseguição política por mensagens nas redes sociais tem sido inflamada pela própria esquerda, acreditando que isso combateria o bolsonarismo. Mas esse caso comprova que o principal afetado é a própria esquerda e os opositores de Bolsonaro.
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