A equipe econômica de Simone Tebet , a quem Merval Pereira cinicamente chamou de “mãe dos pobres”, traz entre seus nomes representantes destacados da política neoliberal, que remete à Era FHC, quando mais de 300 crianças morriam de fome por dia no Brasil. Muitos inclusive participaram desse governo de tragédia e fome para o povo brasileiro.
No comando da elaboração das diretrizes econômicas do governo Tebet , por exemplo, está Elena Landau, economista responsável pelo programa nacional de desestatização do governo FHC.
Raivosamente neoliberal, Elena faz parte de um grupo de economistas formados pela PUC que tem entre os seus expoentes o banqueiro Armínio Fraga, homem da mais completa confiança do imperialismo. Dentre as propostas de Landau para um eventual governo Tebet está o retorno ao mais completo respeito ao teto de gastos aprovado no governo do golpista Michel Temer e que busca congelar durante décadas os gastos em saúde e educação. “Vamos trabalhar com o que está aí, estamos recebendo sugestões, mas achamos que o teto é importante. Porque o teto funcionou no governo Temer, interrompendo a sangria do governo Dilma… Teto é importante para dizer que tem limitação”, disse a economista.
Além de Landau, Tebet também conta no seu time de assessores com a presença de José Roberto Mendonça de Barros, ex secretário de política econômica no Ministério da Fazenda do governo FHC, José Guilherme Almeida Reis, economista com passagens pelo Banco Mundial, Candido Bracher, ex CEO do Itaú ,Cláudio Frischtak, economista funcionário do Banco Mundial, Edmar Bacha, economista do plano Real, Vanessa Canado, assessora do ministro Paulo Guedes para assuntos relacionados à reforma tributária entre 2019 a 2021, dentre outras figuras de destacada atuação neoliberal.
Essa é a equipe de governo que a burguesia deseja para o Brasil pós golpe de Estado. Um time “eminentemente técnico” com vasta experiência em vender o país e que tenha o imperialismo como seu único patrão.