Diante do golpe de estado orquestrado pelo Estados Unidos contra o primeiro-ministro do Pasquistão, Imran Khan, as massas populares tomaram as ruas do país em defesa de sua soberania. O Território paquistanês fica entre a Índia e o Afeganistão, a geografia dá conta de explicar a necessidade do controle do país para o domínio imperialista da região, ainda mais depois da derrota acachapante para o Talibã.
Em meio as mobilizações contra o golpe, a sede da empresa privada de energia elétrica, K-Eletric, foi ocupada. Assim como acontece no Brasil, a entrega de setores estratégicos como companhia de saneamento básico e energia elétrica para os capitalistas representam um duro ataque contra a classe trabalhadora, uma vez que resulta na redução pela metade do quadro de empregados, consequentemente a precarização dos serviços e aumento do custo do serviço que esmaga a população.
<blockquote class=”twitter-tweet”><p lang=”pt” dir=”ltr”>No Paquistão, em meio a enorme mobilização contra o golpe, os trabalhadores invadiram sedes da empresa privada de energia elétrica, K-Eletric. A luta contra o imperialismo é a luta contra os monopolios. <a href=”https://t.co/veAng84jaN”>pic.twitter.com/veAng84jaN</a></p>— PCO – Partido da Causa Operária – (M) (@mpco29) <a href=”https://twitter.com/mpco29/status/1563629051264352257?ref_src=twsrc%5Etfw”>August 27, 2022</a></blockquote> <script async src=”https://platform.twitter.com/widgets.js” charset=”utf-8″></script>
A luta do povo paquistanês contra os capitalistas que detém estes monopólios aponta para os países atrasados o caminho para enfrentar os golpes do imperialismo. É preciso organizar os trabalhadores de todos os países oprimidos do mundo para lutar pela reestatização de empresas, pela expropriação do grande capital e pela estatização dos sistemas financeiros.