Em 2022 os números de mortes por operaçõaes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) cresceram vertiginosamente no Estado do Rio, a participação da corporação, que não tem nada a ver com sua função, já que foi criada para patrulhar estradas federais, estão massacrando os trabalhadores em chacinas eleitoreiras, nas favelas da Região Metropolitana.
Com base em dados da PRF obtidos via Lei de Acesso à Informação (LAI) mostrou que, só nos primeiros seis meses do ano, 40 pessoas foram mortas em ações da corporação no Rio.
Um número maior do que a soma do que foi registrado nos 3 anos anteriores e mostra como os homicídios em ocorrências da PRF cresceram em 2019, “estranhamente”, nenhum foi registrado, e os dois anos seguintes tiveram 13 casos cada um, ou seja, em apenas seis meses de 2022, as mortes em operações já triplicaram em relação ao ano passado inteiro.
sabe-se que 39 dos 40 homicídios registrados em 2022 aconteceram fora de rodovias federais, durante 5 operações realizadas em conjunto com as polícias Civil e Militar em 4 favelas cariocas diferentes.
A açãomais sangrenta foi realizada em apoio ao Batalhão de Operações Especiais (Bope) da PM, em 24 de maio, na Vila Cruzeiro. Ao todo, 23 pessoas foram mortas.
Além dessa, tivemos uma única conjunta da PRF e do Bope que culminou em 8 mortes, em 11 de fevereiro, também na Vila Cruzeiro. 12 depois, houve uma nova operação com 1 morto na Maré.
Em março deste ano, 6 pessoas morreram numa incursão da PRF e do Bope no Chapadão. A Polícia Civil também atuou com os agentes rodoviários em ação letal, no dia 20 de maio, no Jardim Catarina, em São Gonçalo, com 1 morte.