Em entrevista para ao Reuters, Papa Francisco aprofundou a demagogia do imperialismo, que vai atingindo seu ápice. De acordo com o Papa, “Duas mulheres serão nomeadas na Congregação para os bispos”. O Pontífice afirma que está “aberto a dar oportunidade” para que as mulheres assumam cargos de alto escalão.
Pelo rumo do imperialismo, a declaração surpreende “zero pessoas”, pois o identitarismo é um dos propulsores da dominação internacional. Mas lembremos que a Igreja Católica sempre seguiu os rumos das classes dominantes. Na Idade Média, a Igreja Católica se adaptou à Reforma Protestante, permitindo à burguesia, até então classe dominada pelas monarquias, auferir lucros para impulsionar as revoluções burguesas, com a finalidade de impedir insurgências que levassem o proletariado ao poder.
Com o projeto de incorporar mulheres aos cargos mais elevados, a Igreja quer se manter moralmente em alta, a fim de se adaptar, não aos princípios cristãos, mas aos princípios do “Deus mercado”, favorecendo a política imperialista, utilizando a aparência sem alterar a essência do regime. A atual moral burguesa é a utilização máxima do artifício da demagogia, para fazer crer que é possível “mudar a condição de classe”, movendo peças, sem alterar o regime.
O Papa Francisco disse ainda que a nova constituição da administração do Vaticano também permitirá que qualquer católico batizado, incluindo mulheres leigas, possam encabeçar a maioria dos departamentos da instituição religiosa. Essa operação pode parecer “bela e moral”, mas na realidade possibilitará à Igreja que, por meio da retórica, diga que o mundo está em franca transformação, quando na realidade, apenas se adapta à política de manutenção de mudar a Igreja, sem mudar o regime político.
Trata-se apenas de mais uma das demagogias do Papa, que promoveu o Sínodo da Amazônia, a fim de facilitar a entrega do bioma ao imperialismo. Na ocasião do Sínodo, o Papa disse que não tinha a intenção de internacionalizar a Amazônia, porém oportunistas como Leonardo Boff, utiliza-se do Sínodo para divulgar sua política entreguista, como já denunciamos neste Diário.
Fica claro que o Papa faz um aceno demagógico e artificial apenas para agradar o imperialismo, não com uma política para as mulheres. Até porque a própria Igreja anda de mãos dadas com as classes dominantes.