Os banqueiros do Banco Mercantil do Brasil, em uma decisão típica dos representantes desse setor da economia, a mais parasitária da sociedade, decidiu fechar as suas portas no Rio de Janeiro depois de atuar naquele estado por mais de 50 anos. Como consequência, jogou no olho da rua dezenas de trabalhadores, ou seja, todos os trabalhadores daquela instituição. Além disso, mostrando toda a sua compaixão, deixou na rua da amargura até mesmo aqueles que se encontravam em licença saúde, com estabilidade provisória de emprego.
Contra todas essas medidas e arbitrariedades dos banqueiros parasitas, o Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro realizou um ato, nesse dia 05 de julho, contra o fechamento das atividades da instituição no estado.
Além do ato, nesse mesmo dia, foi realizado uma audiência de mediação realizada pelo Ministério Público do Trabalho com representantes dos funcionários do banco, em que os banqueiros se negaram em rever as demissões e apenas indenizarão trabalhadores em casos de estabilidade pós-aposentadoria e de acidente de trabalho, que eles consideraram necessário. Mas, como os banqueiros são tão bonzinhos, irão oferecer 12 meses de plano de saúde para os sem emprego, além do prazo previsto na CCT (Convenção Coletiva de Trabalho) da categoria. Uma verdadeira migalha aos trabalhadores.
As demissões que ocorreram no Banco Mercantil do Brasil se somas às dezenas de milhares outras que vem ocorrendo todos os anos realizadas pelos banqueiros, tanto nos bancos públicos quanto nos privados. É necessário deixar bem claro que foram justamente essas máfias bancárias que controlam a economia mundial e nacional que impulsionaram o golpe de Estado no Brasil, cujo o objetivo é promover uma espoliação sem limites da classe trabalhadora e de toda a riqueza nacional para alimentar o parasitismo de um sistema que não consegue mais produzir nem para alimentar a sua força de trabalho.
Somente a luta dos trabalhadores poderá barrar a ofensiva dos banqueiros contra os trabalhadores bancários. As organizações dos trabalhadores devem convocar e organizar uma luta feroz contra a política da direita golpista e barrar a ofensiva reacionária dos banqueiros. A categoria bancária se encontra em campanha salarial e, nesse sentido, organiza a greve de toda a categoria que, dentre as demais pautas de reivindicações, luta contra esse flagelo que atinge milhões de brasileiros e, em especial, os bancários, que é o desemprego.