Não é dificil avaliar de que lado o Supremo tribunal Federal atua no Brasil. São vários os momentos em que a constituição é rasgada e jogada no lixo pelos 11 ministros do STF. Esse poder, não eleito, através de medidas arbitrárias, ataca os direitos mais fundamentais da população. Nesse momento a sanha desse tribunal de exceção, aponta para uma escalada contra a liberdade de expressão e a censura no país, em nada menos que ano eleitoral.
A atuação desses paladinos da democracia tem um histórico de irregularidades e medias anti-constitucionais gigantesca. Pegamos a derrubada do governo Dilma Rousseff em 2016, sim, o STF já estava lá para garantir o êxito da maior operação criminosa no Brasil, a farsa da Lava Jato. Voltando um pouco atrás, desde a Ação Penal 470, o chamado Processo do Mensalão, também uma das maiores farsas jurídicas do País, pavimentou os caminhos para os abusos da operação Lava Jato que culminaram finalmente no Golpe de Estado de 2016 e na fraude eleitoral de 2018, lá estava o STF com Joaquim Barbosa.
Uma frase muito importante, e que teve grande repercussão na imprensa, dita por dois dos golpistas pouco antes de tomarem de assalto o poder no país, são de Romero Jucá e Sérgio Machado. “Rapaz, a solução mais fácil era botar o Michel [Temer]… É um acordo, botar o Michel, num grande acordo nacional, sugere Machado. Com o Supremo, com tudo, afirma Jucá. Com tudo, aí parava tudo, anuncia Machado. É delimitava onde está, pronto, afirma o senador peemedebista“.
Esse dialogo é interessante, os dois golpistas, falam sobre parar a Lava Jato, segundo eles a situação estava saindo do controle e tinham políticos aliados na mira da operação fraudulenta. ‘Para estancar essa sangria’ o que se deveria fazer era derrubar a Dilma, assim a Lava Jato diminuiria sua intensidade. Veja como o STF, alertou Jucá. “Conversei ontem com uns ministros do Supremo. Os caras dizem ‘ó, só tem condições de… sem ela [Dilma]. Enquanto ela estiver ali, a imprensa, os caras querem tirar ela, essa porra não vai parar nunca’.”
Isso por si só, mostra o quão bandoleiro políticos e quais as posições daqueles que se dizem juízes. O papel de um juiz é julgar de acordo com o que diz a constituição e não interferir de acordo com suas vontades e seus interesses. Atualmente julgam a bel prazer, atendendo claramente os interesses da burguesia contra os direitos da população oprimida. Ou seja, a corte tem dono e responde ao capital privado nacional e internacional, inclusive o que há de pior no imperialismo.
Em 2018, o lado do bando dos 11 da capa preta, ficou ainda mais escancarada. Lula, liderava as intenções de voto, mesmo quando já estava na prisão, e poderia, segundo a Constituição, concorrer sub judicie, mas o STF caçou seus direitos e o impediu de se candidatar. Sendo assim, se existia algum pensamento ou ideia de que operação criminosa – Lava Jato – atuava em desacordo com os ministros desmoronou totalmente. Para este Diário essa duvida da atuação em conjunto nunca existiu.
A frases muito intrigantes também ditas pelos procuradores da Lava da Jato, após o vazamento dos diálogos entre os advogados procuradores e juiz da operação. Uma delas dita por Deltan Dallagnol em 2015. “Caros, conversei 45 m com o Fachin. Aha uhu o Fachin é nosso”. Nessa conversa pelo Telegram conhecida como a Vaza Jato, tem um diálogo interessante também entre Sérgio Moro e Dallagnol, onde o ex-juiz comemora uma feita do procurador em relação ao ministro do STF, Luiz Fux: “Exelente, in Fux we trust” (Em Fux nós confiamos).
Nos dias de hoje há incautos que crêem cegamente que o STF é inimigo do Bolsonaro. Muito pelo contrário. Não foi como alguns chegam a acreditar que Bolsonaro foi eleito por conta de disparo massivo de postagens no WhatsApp, o judiciário trabalhou muito para colocar o fascista no poder. A fraude eleitoral é clara, Lula fora da corrida eleitoral, sob todos os ataques do TSE – braço direito do STF – durante a campanha, o eleito não seria diferente. Lá no planalto está o representante da burguesia, capacho do imperialismo norte americano.