Depois de realizarem um enorme massacre contra os indígenas Guarani-Kaiowa em uma ação criminosa da Polícia Militar do Mato Grosso do Sul contra o tekoha Guapoy, uma retomada recente dos índios no município de Amambai, que resultou em pelo menos 2 mortos e 10 feridos, sendo quatro gravemente, segundo as informações dos índios, a Polícia Militar e Civil do Estado do Mato Grosso agora partem para a tortura e intimidação dos indígenas.
Os indígenas da região que sofreram os ataques denunciam para o Diário da Causa Operária que viaturas da PM estão rondando as aldeias e o hospital onde se encontram os feridos. Há relatos de prisão de indígenas que estão sem comunicação e que foram conduzidos violentamente pela PM sem nenhum motivo ou autorização judicial, apenas porque se econtravam no local. As denúncias locais afirmam que estão sendo torturados para entregarem nomes e não revelarem o que ocorreu no massacre realizado pela polícia em plena luz do dia.
Lideranças locais estão dizendo que até os feridos dentro dos hospitais estão sob este risco, já que policiais se encontram no local esperando os indígenas tiverem alta.
Está evidente que essa perseguição da polícia e da tortura realizada dentro das delegacias servem como intimidação dos indígenas que vivenciaram um dos maiores crimes realizados contra os índios pela polícia do Mato Grosso do Sul.
A PM quer “desaparecer” com as testemunhas que podem dizer e identificar a criminosa ação da polícia que funciona como pistoleiros do latifúndio.
É preciso denunciar a polícia como inimiga dos indígenas e pistoleiros legalizados do latifúndio.
Demarcação já e pelo fim do latifúndio!
Pelo fim da polícia militar!
Todo apoio a luta indígena!