Amanhã, 22, o Partido da Causa Operária convoca toda a militância e simpatizantes para participar de um grande ato de protesto em frente ao Consulado Geral Britânico, em São Paulo em defesa e pela imediata liberdade do Jornalista Julian Assange.
A participação do PCO neste ato vai de total encontro com o momento de injustiça e censura que estão atravessando depois que o Ministro Alexandre de Moraes, o careca do STF, determinou o bloqueio de todas as redes sociais do partido e o canal no YouTube da imprensa causa operária, que não responde administrativamente a nada relacionado ao partido e esquerda e revolucionário por “crime de fake news”.
O motivo dessa decisão foi devido ao PCO, como partido político revolucionário de esquerda, apenas cumprir seu papel democrático de se opor em um estatuto e programa, aprovado e legalizado pelo governo brasileiro, ao atual modelo de algumas instituições de governo no país e que não são eleitas diretamente pelo povo, voto popular, e ter um “poder” aparentemente monárquico sobre cidadãos, parlamentares e todos que criticarem o modelo atual.
Diante das injustiças e irregularidades em todas as instâncias possíveis e impossíveis no caso do jornalista Julian Assange, que está lutando pelo direito de ficar livre e viver sua vida como um jornalista internacional e reconhecido por seu trabalho à humanidade ao desmascarar os crimes de guerra cometidos pelo imperialismo norte americano no Iraque e em diversos outro conflitos com intervenções bélicas, convocam os simpatizantes a luta!
Entenda o caso do jornalista perseguido e censurado pelo imperialismo:
Assange fundou o “Wikileaks” em 2006 e começaram investigação jornalística na Europa, Ásia, África e América do Norte procurando e denunciando informações secretas sobre empresas e governos que atentavam contra o interesse do povo ou eram contra o povo, a função social de todo jornalista.
Em 2010, Assange recebeu uma grande denúncia das mãos de um soldado dos EUA Chelsea Manning, que entregou um extenso material contendo várias operações militares conduzidas pelo Governo Norte-Americano em geral, inclusive o ataque aéreo de Bagdá de 2007, ataque aéreo a Granai de 2009, dados da guerra no Iraque, diários da guerra do Afeganistão e dados da guerra no Afeganistão, entre outros. Parte desses documentos foram publicados pelo Wikileaks e vazados para imprensa mundial incluindo The Guardian, entre 2010 e 2011.
A publicação do material pelo Wikileaks foi considerado tanto ilegal quanto heróico. Críticos, incluindo Julia Gillard, então Primeira-ministra da Austrália, chamaram o ato de ilegal, e o Vice-Presidente dos Estados Unidos Joe Biden o chamou de terrorista.
Outros, incluindo o então Presidente Lula e o presidente equatoriano Rafael Correa apoiaram suas ações, enquanto o Presidente Russo Dmitri Medvedev disse que ele merecia um Prêmio Nobel por suas ações.
Os vazamentos do Manning também possibilitaram ao Wikileaks e Julian Assange receberem vários elogios e prêmios, mas ao mesmo tempo atraíram investigações policiais e o resultado que ele coplherá sendo extraditado para os EUA será de 175 anos de cadeia por espionagem. Julgamento totalmente ilegal e que não pode ser sustentado. Assange tem que ser ressarcido pelos anos que já passou privado de sua liberdade com sua esposa e filhos.
Serviço:
Ato em solidaridedade a Julian Assange
22/06/2022 das 10:00 às 13:00 em frente ao Consulado Geral Britânico – Rua Ferreira de Araújo, 741 – Pinheiros – São Paulo