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Covardes

Fascistas ucranianos usam hospitais como escudo há 8 anos

… e também escolas, igrejas e casas desde o início da guerra. Batalhões neonazistas como o Azov e o Aidar, colocam a população civil em risco, quando não a atacam diretamente

– Rafael Dantas, de Lugansk

Visitamos hoje um hospital em Novosvetlovka, nos arredores da capital da República Popular de Lugansk. O diretor da entidade, dr. Roman Fedorovich, nos mostrou as instalações reconstruídas após terem sido bombardeadas oito anos atrás. Vimos também as fotos da época e a destruição causada por quatro tanques de guerra ucranianos que haviam cercado a área com o objetivo de impedir que as forças da Milícia Popular de Lugansk os enxotassem de lá.

O hospital, no entanto, não podia parar. Doentes foram atendidos e cirurgias realizadas nos porões do complexo hospitalar enquanto o batalhão Aidar disparava na superfície.

Essa é uma tática que vem sendo usada pelas Forças Armadas Ucranianas desde o golpe de Estado fascista de 2014. Hoje, tal como fizeram os fascistas que tentaram afogar em sangue a independência das repúblicas populares de Lugansk e Donetsk, as forças ucranianas se aproximam de hospitais, escolas, casas e edifícios com o objetivo de usar a população civil como escudo. 

Acabou de acontecer a noroeste daqui, em Rubizhne, recém-liberada pela Operação Especial para a Desmilitarização e Desnazificação da Ucrânia. Vimos lá, na semana passada, a mesma destruição promovida em Novosvetlovka oito anos atrás. É possível calcular facilmente as dificuldades que a República Popular de Lugansk terá para reconstruir a cidade.

O uso da população civil como escudo é uma das táticas fascistas que se somaram ao repertório das Forças Armadas Ucranianas desde que foram sistematicamente dominadas pela extrema direita desde a “revolução” da Praça Maidan. Estão fazendo a mesma coisa há oito anos. Disparam contra cidades que não possuem alvos militares. Sequestram os habitantes e os obrigam a permanecer em suas casas para evitar serem pegos pelas forças independentistas de 2014, assim como as forças das repúblicas populares e da Rússia hoje.

As cenas que a equipe de Causa Operária viu hoje fazem pensar: será mesmo que quem apoia a Ucrânia (e, consequentemente, a OTAN e o imperialismo norte-americano) sabe o que de fato está apoiando? A insensibilidade dos fascistas e notória. Mas, e as pessoas que se consideram “de esquerda”, ou mesmo “democratas” e “humanistas”? Que pensam quando se deparam com as denúncias dos inúmeros abusos cometidos pelos fascistas que estão hoje à cabeça das Forças Armadas Ucranianas? 

Talvez muitos prefiram simplesmente fechar os olhos. Isso não os torna menos cúmplices do verdadeiro genocídio posto em marcha em 2014. 

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