Vivemos o momento mais grave da nossa história desde o golpe de 1964. Temos um país castigado pelos 6 anos de ditadura imperialista que começaram com o golpe de 2016, com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Em apenas 6 anos, com os governos Temer e Bolsonaro, o País perdeu o controle do seu Petróleo, da sua rede elétrica e querem entregar toda a nossa infraestrutura logística com a privatização dos correios. O dinheiro que toda essa riqueza gera foi dado ao estrangeiro. Vivemos na era da gasolina a quase R$ 10, das contas de luz de mais de R$ 500,00, na era onde nada é feito aqui e tudo é importado, com o dólar orbitando R$ 6,00. Somos um País saqueado pelo imperialismo norte-americano.
Libertar o País para libertar o povo, libertar o povo para libertar o País
Não podemos falar em democracia brasileira, se a direita nos transformou em uma mera colônia dos americanos, que trabalha para mandar dinheiro para fora, que exporta comida e vê seu próprio povo passar fome, que exporta gás e vê o povo cozinhar com lenha. Nossos empresários, os grandes capitalistas do Brasil, estão contentes com a situação. Enquanto os bancos brasileiros e as gigantescas empresas conseguirem continuar ricas, estão dispostos a aceitar serem os ricos de uma colônia. Aqui, os que não têm coragem de enfrentar o imperialismo, tratam os trabalhadores, os jovens em particular, como verdadeiros escravos, que trabalham 40, 50, 60 horas e não recebem nem o suficiente para passar o mês. Não há esperança através das instituições, do sistema político, dominado por ladrões, corruptos e traidores da pátria. A AJR luta e chama todos os estudantes a lutar para libertar o nosso povo e para que unidos, libertarmos nosso País numa mobilização revolucionária que é tanto socialista, quanto democrática, quanto nacional.
É preciso acabar com a ditadura do pensamento único
A nova geração foi marcada pelo surgimento da internet, nascemos com a liberdade da informação. Onde o pequeno criador enfrentava estúdios de TV, onde um pequeno canal na internet enfrentava a Rede Globo. Querem tomar isso de nós. Querem obrigar todos a ouvirem as mesmas coisas, querem que a internet se torne, como o Rádio e a TV, uma terra do pensamento único. Querem até que ajudemos com isso, “cancelando” uns aos outros. Chamamos todos a lutar contra a censura, seja ela feita por grandes empresas da tecnologia estrangeiros, por um STF inimigo do povo pobre ou alguns tresloucados que não aguentam divergências. Todo o direito à liberdade de expressão! Nenhuma censura! Se as pessoas falarem coisas boas, muito que bem, se não, iremos rebater, debater e convencer. Cansamos de ouvir opiniões divergentes e revolucionárias serem chamadas de conspirações, fake news ou até intolerantes. Não há boa censura, não há má liberdade.
Chega de esperar: é preciso mobilizar já
Desde o golpe contra Dilma, o País tem sido saqueado e violentado. Roubaram a Petrobras e estão roubando a Eletrobrás e os Correios. Todas as empresas vão para as mãos dos especuladores na Bolsa de Nova Iorque. O STF cassando direitos, censurando sites e redes sociais, a Globo mentindo e saindo impune, os políticos de direita tirando direitos do povo.
Há cada momento, as direções do nosso movimento, mesmo as de esquerda, nos pediram calma, pediram que aguardássemos alguma câmara, corte ou um Congresso, algum burocrata que fosse salvar o dia. Chega!
Ninguém nunca deu nada ao povo brasileiro, os direitos ou garantias que temos ou tínhamos são fruto da nossa luta. Este é um ano de eleições, mas se não lutarmos agora, e durante as eleições, não adianta nem ir votar. Não vai mudar nada.
A questão Lula
Já te disseram que Lula é um reformista, que é muito moderado, que não é socialista, e que não deveria apoiar ele por conta destes fatores. Que o correto seria apoiar algum político de plástico, financiado pelo imperialismo e elogiado pela Globo, mas que se diz socialista ou até revolucionário. Não se engane. Há dentro da nossa esquerda setores que se dizem radicais, mas jogam junto da direita, e há setores que apesar de moderados são genuínos líderes do povo brasileiro. Lula é este líder. O companheiro Lula só tem força enquanto o povo o apoiar. Não tem patrão e nem patrocinador. Há questões, em seu programa e nas suas decisões políticas com as quais não concordamos, algumas vão no sentido oposto do que é necessário, outras, a maioria, não são consequentes o suficiente, não pegam o mal pela raiz, é preciso mais.
Contudo, a candidatura de Lula não é uma candidatura revolucionária por seu programa, mas pela classe que o apoia de forma massiva e apaixonada. Se ele for eleito, o povo brasileiro terá obtido uma vitória importante: no governo teremos uma pessoa cujo poder depende, de fato, do nosso apoio, não um fantoche dos capitalistas. Lula não é um revolucionário, mas o povo é, as necessidades do nosso povo são revolucionárias! Não se trata de reformar nossa sociedade, se trata de construir uma nova, feita pelos trabalhadores em benefício de todo o povo brasileiro.
Para esse fim, o único candidato que expressa essa alternativa, é Lula. Se queremos mudar tudo, precisamos apoiá-lo agora. Por uma revolução popular, pela soberania do nosso País e da nossa classe trabalhadora, é Lula presidente!
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