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Falências em massa

Alemanha enfretará onda de falências

A Alemanha já paga o alto preço de seu apoio lambe botas ao imperialismo americano, milhares de fábricas alemãs podem fechar

A política norte americana de apoio aos golpes de Estados pelo mundo afora, em especial para atingir os países antes ditos emergentes, como a Rùssia e o Brasil, faz se sentir mais claramante no último período. No Brasil o golpe levou a uma amplificação da miséria sem precedentes em governos anteriores, na Rússia, pela falta de condições políticas para o imperialismo não houve golpe, mas a política do imperialismo foi de tentar sufocar a Rússia ao longo dos últimos 15 anos, por meio da OTAN.
Assim ao se aproximar da União Europeia e, especialmente, da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Ucrânia começou a fazer parte deste plano dos EUA. Com isso Wladimir Putin contraatacou e para proteger a segurança das fronteiras russas e impedir a “nazificação” da Ucrânia, apoiada pelos norte americanos Putin ordenou, há dez semanas, a operação especial.

O resultado da política imperialista abalou ainda mais a economia mundial, já combalida pela crise capitalista. Segundo relatório do Banco Mundial, a crise armada entre Rússia e Ucrânia deve infligir o dobro de danos econômicos na Europa e na Ásia Central do que a pandemia. A instituição reduziu sua previsão de crescimento econômico mundial em 2022 e está desenvolvendo um pacote de ajuda de US$ 170 bilhões para superar os efeitos da crise. Para o Fundo Monetário Internacional (FMI), o crescimento do PIB mundial deverá desacelerar de uma estimativa de 6,1% em 2021 para 3,6% em 2022 e 2023. Isso é 0,8 e 0,2 pontos percentuais menor para 2022 e 2023 do que o projetado em janeiro.

Isso porque os aumentos nos preços das matérias primas, por conta da guerra e as crescentes pressões sobre os preços, elevaram as estimativas de inflação neste ano para 5,7% nas economias avançadas e a 8,7% nos mercados emergentes e economias em desenvolvimento – 1,8 e 2,8 pontos percentuais acima do projetado em janeiro passado.

Dentro de toda essa crise a Alemanha, maior economia da Europa já anuncia que enfrentará onda de falências devido às sanções contra Rússia, disse o CEO do banco Commerzbank, Manfred Knof.
O executivo ainda ressaltou que o fornecimento de energia vindo da Rússia para a Alemanha está em risco e que as cadeias de fornecimento estão falindo, além da alta da inflação. de acordo com o CEO alemão quase um terço do comércio exterior da Alemanha foi impactado, fazendo com que as empresas estejam em situações complicadas frente aos seus compromissos de mercado, sendo o principal fator a alta dos preços das matérias primas que se encontram já em escassez, assim como problemas na rede de fornecimento.

A situação imposta pelas sanções que os americanos e a União Europeia estão procurando impor a Vladimir Putin são um tiro, que já saiu pela culatra, especialmente, quando há cerca de um mês atrás excluiram a Rússia do sistema internacional de pagamentos, o chamado Swift. Ocorre que a Alemanha compra dos russos a metade do gás que abastece suas residências, escritórios e empresas e precisava desse serviço bancário mundial para pagar pelo produto que recebe. Contudo em meio a esta crise Putin agiu astuciosamente e ourificou o Rublo, obrigando seus importadores da União Europeia a comprar seu gás pelo valor do Rublo. Dessa forma, se os alemães não pagam correm o risco de colocar sua população a morrer de frio (calefação) e fome (o gás russo abastece suas cozinhas e empresas).

Em resposta à operação de Moscou, os EUA ampliaram as sanções contra a Rússia. Biden e seus aliados, como os Estados-membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), instaram a UE e o resto do mundo a potencializar tais sanções aderindo ao modelo de guerra por procuração adotado pelos norte-americanos.

Com tal situação a Rússia continua a avançar em seu plano de derrotar o nazismo ucraniano, recuperar os territórios que vários estados ocupados pelo nazismo ucraniano em plebiscitos já manifestaram desejo de se manterem como estados independentes da Ucrânia, defender a população local e seu próprio povo, mas com um ritmo menor por conta do financiamento imperialista a favor do governo nazista de Zelenski.

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