A Revolução dos Cravos, de 25 de abril de 1974, foi um movimento que uniu os oficiais das forças frmadas com os setores democráticos e populares, que lutavam pelo fim daditadura de Antonio Salazar em Portugal e do decadente sistema colonialista do país na África.
Foi um levante cívico-militar que liquidou o governo de continuidade da ditadura conduzido por Marcelo Caetano e foi uma luta dos trabalhadores e do povo português para construir um governo popular e abrir caminho para uma sociedade socialista.
O nome dessa luta popular vem de uma história simples, de uma mulher chamada Celeste Martins Caeiro, que com um gesto de nome à Revolução dos Cravos.
Ela tinha 40 anos na época e era empregada de mesa num lugar chamado Franjinhas, em Lisboa. No histórico 25 de abril de 1974 o estabelecimento celebrava seu primeiro aniversário, mas ela nem chegou a trabalhar, pois seu patrão liberou todos os funcionários.
Havia uma revolução em curso neste dia e a cidade efervescia. Antes de sair do trabalho, ela pegou algumas flores que tinham sido compradas para a celebração que não ocorreu. Eram cravos. Ainda sem saber que entraria para história, Celeste foi ver com seus próprios olhos o que estava acontecendo. No caminho cruzou com um grupo de soldados que estava em luta e distribuiu alguns cravos.
Estes foram colocados nos canos de suas espingardas e logo se multiplicaram. Seu pequeno gesto de solidariedade e apoio à luta se tornou o símbolo da Revolução que hoje completa 48 anos.






